Mandar ou não os filhos de volta para a escola? Como recuperar o tempo perdido sem colocar a saúde deles e das famílias em risco? Quando a vida dos estudantes vai voltar ao normal? Enquanto essas questões afligem pais, professores e gestores, os alunos são submetidos a conteúdos online nem sempre eficientes. Uma fatia considerável já abandonou – ou nem iniciou – a rotina de ficar diante do celular ou do computador (o MEC diz não saber quantos eles são).
Para ajudar a reverter esse cenário, a Khan Academy, grande case de sucesso na educação desde sua fundação, lançou um programa gratuito chamado Khanpeonato. Com início programado para setembro, o objetivo é incentivar educadores a participar das atividades de matemática, português e ciências com seus alunos. Qualquer escola ou educador pode participar – é preciso ter uma conta de professor com alunos cadastrados na plataforma. O conteúdo ficará disponível no site por 17 semanas.
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Em entrevista à “AFP”, Salman disse que, no início da quarentena, recebeu a carta de um professor da Coreia do Sul contando que eles estavam usando os vídeos da Khan Academy para manter as crianças aprendendo durante o fechamento das escolas. A partir de então, a plataforma foi “turbinada” com novas ferramentas e conteúdos para pais e professores, com apoio financeiro do Bank of America, Google e AT&T.
A Khan Academy é uma organização sem fins lucrativos criada pelo engenheiro e matemático Salman Khan em 2005, nos EUA, para ajudar seus primos (que moravam do outro lado do país) nos estudos. Logo virou febre na internet e passou a atingir 100 milhões de pessoas por ano. Começou a operar no Brasil em 2013 em parceria com a Fundação Lemann.
Reportagem publicada na edição 80, lançada em setembro de 2020
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