O Ibovespa não resistiu às pressões do exterior e fechou em queda de 1,86% aos 115.822 pontos após a Inglaterra confirmar ontem (20) uma mutação do coronavírus. As preocupações sobre os impactos da nova cepa do vírus, mais contagiosa, e seus desdobramentos sobre as economias globais derrubaram também as bolsas na Europa. No Brasil, hoje foi contabilizada a maior média móvel de casos pelo segundo dia consecutivo, em 47.909 diagnósticos.
Na Europa, o FTSE 100 caiu 1,73%, o DAX reduziu 2,82%, o CAC 40 declinou 2,43%, o Stoxx 600 regrediu em 2,33% e o FTSE MIB caiu 2,57%.
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Em Wall Street, os índices conseguiram se recuperar das baixas do início da sessão com o Congresso norte-americano preparando-se para votar o pacote de estímulos de US$ 900 bilhões em apoio à economia. O acordo bipartidário foi anunciado ontem nos EUA e era esperado há meses pelo mercado. Os investidores se dividiram entre a eclosão de uma nova e ameaçadora cepa do vírus causador da covid-19 e o acerto de um pacote de estímulo há muito antecipado. O S&P 500 fechou em queda de 0,39%, o Dow Jones avançou 0,12% e o Nasdaq perdeu 0,10%.
O dólar fechou em alta de 0,80% contra o real e cotado a R$ 5,12 na sessão de hoje, tomando distância das máximas de mais cedo, refletindo o pessimismo global diante das notícias vindas da Europa. Ao mesmo tempo, analistas seguem mirando o avanço das vacinas, além de resultados de testes de estresse no setor bancário conduzidos pelo Federal Reserve.
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