A política monetária da China continuará a sustentar o crescimento econômico e o banco central vai observar os riscos da dívida e da inadimplência, disse hoje (26) o presidente do BC, Yi Gang.
Em uma reunião virtual do Fórum Econômico Mundial, Gang disse que as políticas macro da China vão se focar em maximizar o emprego, o que ajudaria o consumo, e que as exportações da segunda maior economia do mundo continuarão muito boas este ano.
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“A política monetária continuará a impulsionar a economia, e concomitantemente, vamos observar os riscos. Vamos manter um equilíbrio delicado entre sustentar a recuperação econômica, ao mesmo tempo, em que impedimos o risco”, informou o presidente. “Um risco é que a taxa de alavancagem macro da China aumentou um pouco no ano passado, o segundo risco é a inadimplência que está crescendo, e também observamos riscos externos, que é ver a situação do fluxo de capital”, concluiu.
Em reunião para definição de agenda em dezembro, líderes chineses prometeram manter o orçamento fiscal proativo e tornar a política monetária flexível e direcionada. O banco central adotou uma série de medidas, incluindo cortes de juros e de compulsório, desde o início de 2020 para sustentar a economia afetada pelo vírus. Mas passou a adotar uma postura mais constante nos últimos meses conforme a recuperação se solidifica.
“Vamos garantir que nossas políticas sejam consistentes e estáveis, e não vamos sair da política de suporte de forma prematura”, disse Gang. (com Reuters)
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