A CelgPar , controlada pelo governo de Goiás, convocou assembleia de acionistas para discutir no início do próximo mês uma proposta de venda da totalidade de suas ações na elétrica Celg GT, que possui ativos de geração e transmissão de energia e está avaliada em R$ 1,5 bilhão. A companhia registrou lucro líquido de R$ 71,1 milhões no exercício de 2019.
O movimento para a privatização vem anos após a gestão estadual ter vendido suas ações no braço de distribuição de energia da empresa local, a Celg-D, na qual possuía participação também por meio da CelgPar.
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Uma assembleia de acionistas para decidir sobre a desestatização da Celg GT foi agendada para 11 de fevereiro, segundo comunicados da CelgPar de hoje (27). A decisão será tomada com apoio de estudos de um consórcio contratado para apresentar avaliações econômico-financeiras da companhia e propostas de modelagem para a operação.
Esses estudos apontaram para avaliação consolidada da Celg GT em R$ 1,5 bilhão, com data base de 30 de setembro de 2020, segundo documentos divulgados pela CelgPar para a assembleia.
A Celg Geração e Transmissão, subsidiária integral da CelgPar, opera as hidrelétricas de Rochedo e São Domingos, além de possuir participações em minoritárias em outras duas empresas de geração, a Energética Corumbá III e a Energética Fazenda Velha.
A empresa também possui ativos no setor de transmissão de energia, com participação em quatro empresas com unidades no segmento, incluindo a Lago Azul Transmissão, na qual é controladora com 50,1% das ações.
A Celg GT ainda concentrou esforços recentes para ampliar os negócios em geração, tendo alocado recursos financeiros em 27 projetos hidrelétricos, “que visa assegurar futuras participações nesses empreendimentos”, de acordo com documentos da CelgPar.
A Celg-D, na qual a CelgPar possuía 49%, foi privatizada em leilão realizado em novembro de 2016. A companhia foi adquirida pela italiana Enel, por R$ 2,1 bilhões. A CelgPar tem como principal acionista o Estado de Goiás, com participação de 99,76%, seguido pela Eletrobrás (0,07%) e outros (0,17%). (com Reuters)
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