Antes do novo ano, a For(bes) The Culture Community previu que empresários negros teriam mais acesso a financiamentos em 2021, com mais capitalistas de risco negros se preparando para liderar essa transformação. A última rodada de financiamento para a Partake Foods, empresa de snacks fundada por uma mulher negra, é um passo nessa direção.
A marca de alimentos hipoalergênicos fechou uma rodada de financiamento de série A de US$ 4,8 milhões no final de dezembro. A rodada foi liderada por investidores como Rihanna (seu primeiro investimento além de empreendimentos pessoais), Kevin Johnson (Black Capital), Bobby Wagner (Seattle Seahawks), Black Star Fund, John Foraker (CEO da Once Upon) Farm, CircleUp Growth Partners, FF2032 e Marcy Venture Partners. Mais de 50% do valor total de US$ 7,5 milhões da Partake Foods veio de investidores negros, como o VC Fund de Jay-Z, Marcy Venture Partners e o cantor vencedor de um Grammy, H.E.R.
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“Isso tudo foi muito pensado”, diz a fundadora e CEO da Partake Foods, Denise Woodard. “Sinto-me muito bem em continuar aumentando a riqueza da comunidade negra sempre que possível e, portanto, ter investidores a bordo que entendam essas missões e objetivos.”
Denise é a primeira mulher negra a levantar US$ 1 milhão para uma startup de alimentos e seu negócio está crescendo rápido. A marca foi lançada em 350 lojas no início de 2020 e quer expandir para 5.500 até o final de 2021. A empreendedora planeja usar novos fundos para aumentar sua equipe, esforços de marketing, linha de produtos e distribuição.
Embora esteja orgulhosa de suas conquistas, Denise reconhece a realidade desafiadora de mulheres negras. Apesar de fazerem parte do grupo de empreendedoras que mais cresce nos Estados Unidos, elas recebem menos de 1% de financiamento, uma estatística terrível que ela está trabalhando para melhorar. Em parceria com HBCUs, Clark Atlanta, NC A&T, Howard e Florida A&M, ela está liderando o programa de bolsa de estudos Black Futures in Food & Beverage, com o objetivo de promover maior inclusão em seu setor.
Ela espera que sua história inspire outras pessoas. “Eu vendia biscoitos nas ruas de Nova York todos os dias. Eu ia até lojas de alimentos naturais e fazia demonstrações todos os dias. Foi um trabalho duro”, diz Denise. “Digo isso para mostrar que se eu consegui descobrir isso e chegar aqui, qualquer um pode”, completa.
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