No forbes radar de hoje (15), a EspaçoLaser anunciou o início das reservas de suas ações que saem precificadas entre R$ 15,90 e R$ 19,90. A empresa espera captar R$ 2,2 bilhões com o IPO, marcado para 1º de fevereiro. A Marfrig precificou a emissão de 10 anos de bônus no valor de US$ 1,5 bilhão, como parte da operação de alongar e reduzir o custo da dívida. Veja estes e outros destaques de negócios desta sexta-feira.
Petrobras (PETR4)
A Petrobras informou hoje o início da fase vinculante referente à venda da totalidade de suas participações no conjunto de quatro concessões de campos terrestres com instalações interligadas, denominado Polo Norte Capixaba, no Espírito Santo.
Em comunicado, a empresa informou que essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e melhoria de alocação do capital, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em ativos de classe mundial em águas profundas e ultraprofundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos.
No ano de 2020, a produção média do Polo Norte Capixaba foi de 7,02 mil barris de óleo por dia e 60,4 mil m3 por dia de gás. A Petrobras é a operadora nesses campos, com 100% de participação. O polo consiste em Cancã, Fazenda Alegre, Fazenda São Rafael e Fazenda Santa Luzia.
EspaçoLaser (ESPA3)
A EspaçoLaser, companhia de depilação a laser no Brasil, abriu hoje o período de reserva de ações da MPM Corpóreos, dona da empresa. O valor mínimo para participar é de R$ 3 mil e no máximo de R$ 1 milhão. O IPO está marcado para 1º de fevereiro.
O período de reserva vai até 27 de janeiro e com intervalo entre R$ 15,90 e R$19,90 por ação, podendo levantar cerca de R$ 2,2 bilhões. Serão ofertadas 112 milhões de ações.
A empresa está no ramo há 16 anos, com 554 unidades em todos os estados do país. No ano passado, a EspaçoLaser faturou R$ 952 milhões. Com o dinheiro captado, a companhia pretende adquirir 10 sociedades franqueadas, comprar a participação societária remanescente em sociedades controladas da MPM Corpóreos e outras iniciativas de expansão.
Focus Energia (POWE3)
A Focus Energia definiu a faixa de preços de sua Oferta Pública Inicial (IPO) entre R$ 21,20 e R$ 28,60. Com 42 milhões de vendas de ações, a companhia pode levantar cerca de R$ 1 bilhão. Podem ser acrescidos 8 milhões de ativos em lotes adicionais e 6 milhões em papéis suplementares.
Os recursos da oferta serão utilizados em 91,67% para investimentos no Projeto Futura (já que a Focus Futura pretende ser um dos maiores parques de energia solar do mundo), 5,56% em geração distribuidora e 2,78% em capital de giro.
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Marfrig (MRFG3)
A Marfrig precificou a emissão de bônus de 10 anos em US$ 1,5 bilhão, informou o IFR, serviço da Refinitiv. A operação faz parte da estratégia da companhia para alongar e reduzir o custo da dívida.
A emissão foi precificada com rentabilidade de 3,95%, ante estimativa inicial ao redor de 4%. Segundo a Marfrig, a taxa é a menor da história da companhia. A operação é coordenada por BNP Paribas, Bradesco, HSBC, JPMorgan, Santander, além de BTG Pactual, Itaú, Rabobank, Safra e UBS.
Itaú Unibanco (ITUB4)
O Itaú Unibanco comunicou aos acionistas que o Conselho de Administração aprovou ontem o pagamento até 30 de abril de 2021 de Juros sobre Capital Próprio no valor bruto de R$ 0,05 por ação, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte, resultando em R$ 0,04 por ativo. O pagamento tem como base de cálculo a posição acionária final registrada no dia 22 de janeiro deste ano.
JHSF (JHSF3)
A JHSF informou hoje que suas vendas contratadas de incorporação somaram R$ 378,6 milhõe sno quarto trimestre, alta de 192,9% ante igual período de 2019. No acumulado de 2020, as vendas da companhia atingiram R$ 12,3 bilhões, avanço de 228,5% no ano sobre o ano anterior.
Vale (VALE3)
A Vale informou ao mercado que realizará hoje o pagamento de juros e principal das debêntures da 8º emissão. O valor total a ser pago é de R$ 501 milhões. Serão pagos na primeira série R$ 27 milhões, na segunda série serão R$ 300 milhões, na terceira série R$ 14 milhões e na quarta série R$ 9 milhões.
MRV (MRVE3)
A MRV teve um salto de 49,1% ano a ano nas vendas de outubro a dezembro, somando R$ 2,06 bilhões. No acumulado do ano, as vendas da companhia foram 39,1% maiores do que em 2019, chegando a R$ 7,72 bilhões.
Os lançamentos do quarto trimestre somaram R$ 2 bilhões, um avanço de 1,7% em relação ao terceiro trimestre de 2020, mas queda de 10,2% comparado com o último trimestre do ano anterior. No acumulado de 2020, os lançamentos da companhia chegaram a R$ 7,7 bilhões, montante 11,6% maior do que em 2019.
“Os lançamentos totais do ano ficaram abaixo do planejado pela companhia, fundamentalmente em função do impacto causado pela pandemia nos lançamentos, em especial no primeiro semestre”, afirmou a MRV. A empresa informou ainda que seu Conselho de Administração aprovou distribuição de dividendo extraordinário de R$ 100 milhões, a serem pagos em 28 de janeiro.
Inter (BIDI11)
O Banco Inter anunciou uma parceria com a Vivo para as vendas de planos de celular, a Intercel. Como operadora credenciada pela Anatel, os clientes utilizarão a infraestrutura de rede da Vivo, presente em mais de 4,5 mil municípios do Brasil.
“Lançamos a Intercel em versão beta e houve um grande interesse por parte de nossos clientes. Para ampliar a oferta desse serviço, optamos pela Vivo, que é a maior operadora do país, e vai garantir a melhor experiência para os clientes Inter”, diz João Vitor Menin, CEO do Inter.
Cemig (CMIG4)
A Cemig comentou que estuda abrir uma filial de sua unidade de comercialização de energia elétrica em São Paulo. A manifestação ocorreu após um inquérito aberto pelo Ministério Público Estadual de Minas Gerais (MPMG) para investigar um suposto plano da companhia de transferir sua sede.
Segundo informações do site do MPMG, as apurações miram “possíveis irregularidades praticadas pela diretoria da Cemig, que estaria com a pretensão de mudar sua sede para o Estado de São Paulo”. A Cemig disse, em nota, que “é completamente infundada a informação de que estaria estudando a mudança de sede”.
A companhia possui uma unidade de comercialização de energia que é uma das líderes no mercado livre, onde grandes clientes como indústrias e centros comerciais podem negociar diretamente seu suprimento de eletricidade e preços com empresas do setor. De acordo com a estatal, a maior parte de seus clientes no segmento tem sede em São Paulo, que também concentra a maior parte das comercializadoras de energia.
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