A Justiça Federal prorrogou até o final de 2021 o auxílio financeiro emergencial pago pela Fundação Renova às pessoas afetadas pelo rompimento de uma barragem de rejeitos da Samarco em Mariana (MG), em 2015, informou o Ministério Público Federal (MPF) ontem (19). Conforme a decisão da 12ª Vara Federal de Belo Horizonte, a extensão do auxílio está ligada aos efeitos da pandemia de coronavírus, mas o pagamento terá uma redução de 50% a partir de janeiro.
“O pagamento do AFE (auxílio) deve ser mantido e alongado durante todo o ano de 2021, período em que se espera a universalização da vacina, o fim da pandemia e a implementação do sistema indenizatório simplificado em toda a bacia”, apontou a decisão.
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Ocorrido em novembro de 2015, o colapso da barragem da Samarco, joint venture formada por Vale e BHP, deixou 19 mortos e atingiu o rio Doce, no que foi considerado o maior desastre ambiental da história do Brasil. A Fundação Renova é uma instituição independente criada, mediante assinaturas da Vale e BHP, para conduzir os trabalhos de reparação relacionados ao desastre. (com Reuters)
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