Os preços do petróleo atingiram máxima de 11 meses ontem (7) com o mercado e mantém o foco na inesperada promessa de cortes de bombeamento pela Arábia Saudita e nos movimentos de alta nos mercados acionários. Indicadores deixam de lado as turbulências políticas nos Estados Unidos.
O petróleo Brent fechou em alta de US$ 0,08, a US$ 54,38 por barril, após atingir a marca de US$ 54,90, nível que não era visto desde a imposição dos primeiros lockdowns relacionados ao coronavírus no ocidente. Já o petróleo dos EUA (WTI) avançou US$ 0,20, para US$ 50,83 o barril, depois de tocar uma máxima de US$ 51,28 na sessão.
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Na última quarta-feira, apoiadores do presidente norte-americano, Donald Trump, invadiram o Capitólio do país em protesto contra a validação de sua derrota na eleição presidencial para Joe Biden. Os preços do petróleo chegaram a registrar firme queda durante a agitação.
Nesta semana, porém, as cotações da commodities têm sido apoiadas por uma promessa da Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do mundo, de reduzir sua produção em mais 1 milhão de barris por dia (bpd) em fevereiro e março.
“Até o mês que vem, este mercado de alta pode se restabelecer em níveis mais elevados, em função principalmente do benefício do inesperado corte voluntário de produção de 1 milhão de barris por dia pela Arábia Saudita”, disse Jim Ritterbusch, presidente da Ritterbusch and Associates em Galena, Illinois. (com Reuters)
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