Os contratos futuros do milho dos Estados Unidos avançaram pelo segundo dia consecutivo hoje (18), com suporte de uma forte demanda, bem como preocupações de que as previsões para um clima seco em partes dos Estados Unidos poderiam causar estresse nas safras semeadas, segundo operadores.
Os futuros de trigo e de soja enfraqueceram devido a um revés técnico, depois de não conseguirem superar os pontos de resistência.
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O USDA disse ontem (17) que exportadores privados relataram a venda de 1,36 milhão de toneladas de milho para a China para entrega na campanha de comercialização de 2021/22, o segundo dia consecutivo em que o país registrou a compra de pelo menos 1 milhão de toneladas do grão amarelo.
“A China continua comprando milho, o que realmente oferece suporte”, afirmou Terry Reilly, analista sênior do Futures International.
O milho para julho negociado em Chicago fechou em alta de US$ 0,575 a US$ 6,5825 o bushel.
O trigo vermelho de inverno da CBOT para maio caiu US$ 0,175 a US$ 6,98 o bushel. O contrato atingiu a resistência em sua média móvel de cinco dias mais cedo nesta terça-feira.
O USDA avaliou 48% da safra de trigo de inverno em condições de bom para excelente. O valor ficou 1 ponto percentual abaixo da semana anterior, enquanto os analistas ouvidos pela Reuters, em média, esperavam uma melhora de um ponto.
A soja para julho fechou em queda de US$ 0,1325 a US$ 15,7425, encerrando abaixo da média móvel de 10 dias pela primeira vez em cinco semanas.
A desvalorização dos preços do petróleo adicionaram pressão no mercado da soja.
A área plantada de soja estava 61% completa até domingo, acima das estimativas de analistas de 60%, de acordo com o USDA. (Com Reuters)
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