As vendas no varejo dos Estados Unidos ficaram inesperadamente estagnadas em abril com a redução do impulso dos cheques de estímulo, mas uma aceleração é provável nos próximos meses em meio a poupanças recordes e à reabertura da economia.
O Departamento do Comércio informou hoje (14) que a leitura estável das vendas varejistas seguiu-se a um salto de 10,7% em março, em dado revisado para cima de alta de 9,7% informada antes. Economistas consultados pela Reuters previam alta de 1,0% das vendas.
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Muitas famílias qualificadas receberam cheques adicionais de US$ 1.400 em março, como parte do pacote de resgate da Casa Branca de US$ 1,9 trilhão pela pandemia e aprovado no início daquele mês.
As famílias acumularam US$ 2,3 trilhões em poupança extra durante a pandemia, o que deve sustentar os gastos neste ano. No entanto, após a informação neste mês de que as contratações desaceleraram em abril em meio à falta de mão de obra, a fraqueza das vendas pode provocar ansiedade sobre a recuperação econômica.
Ao excluir automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços alimentícios, as vendas no varejo caíram 1,5% no mês passado depois de alta de 7,6% em março. O chamado núcleo das vendas corresponde mais de perto ao componente dos gastos dos consumidores no PIB (Produto Interno Bruto). (com Reuters)
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