A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos deu a aprovação final na terça-feira para a legislação que eleva temporariamente o teto da dívida do governo a US$ 28,9 trilhões, empurrando o prazo para um calote apenas até dezembro.
Os democratas, maioria na Casa, aprovaram o aumento do limite da dívida em US$ 480 bilhões por 219 a 206 votos.
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O presidente Joe Biden deve promulgar a lei antes de 18 de outubro, data que segundo o Departamento do Tesouro ele não conseguiria mais pagar as dívidas do país se não houvesse uma ação no Congresso.
A aprovação na Câmara afastou preocupações de que os EUA dariam calote pela primeira vez, mas a prorrogação temporária abriu espaço para mais disputas entre os partidos.
“Evitamos temporariamente a crise antes do prazo da próxima semana, mas em dezembro os membros do Congresso precisarão escolher colocar o país à frente do partido e evitar o calote”, disse o democrata Richard Neal.
Os republicanos insistem que os democratas devem assumir toda a responsabilidade pela elevação do limite da dívida porque seu partido quer gastar trilhões de dólares para ampliar programas sociais e lidar com a mudança climática.
Os democratas dizem que o aumento da autoridade de empréstimo é necessário para cobrir os cortes de impostos e programas de gastos durante o governo do ex-presidente Donald Trump, medida a que os republicanos no Congresso deram apoio. (com Reuters)