A Volkswagen manteve hoje (4) suas perspectivas para 2022, aproveitando sua rede global para superar interrupções na cadeia de suprimentos causadas pela guerra na Ucrânia e pela pandemia.
“Usamos nossa posição como uma empresa global para equilibrar a produção em nossos mercados e aliviar a pressão onde havia problemas de fornecimento e escassez de produtos”, disse o presidente-executivo, Herbert Diess, à jornalistas.
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“Por exemplo, quando tivemos que reduzir a produção na Europa devido à falta de chicotes elétricos e em algumas áreas tivemos que fechar fábricas, enviamos os semicondutores que não precisávamos para outras regiões.”
A Volkswagen disse que continua esperando que as vendas aumentem de 8% a 13%, uma margem de lucro operacional de 7,0% a 8,5% e um aumento nas entregas de 5 a 10% em 2022, apontando para sua configuração global que permitiu priorizar regiões e produtos de alta margem.
“Para o faturamento em particular, esta é uma surpresa positiva”, escreveram analistas da Stifel.
Diess citou a incerteza do conflito na Ucrânia e da pandemia, acrescentando que a empresa não pode prever o impacto total de uma deterioração da situação, incluindo uma possível proibição das importações de energia russa.
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A Volkswagen, que confirmou planos de listar a divisão de luxo Porsche em uma oferta inicial de ações (IPO) no quarto trimestre, disse que ainda espera que a oferta de chips melhore no segundo semestre.
A empresa, que divulgou resultados preliminares do primeiro trimestre no mês passado, registrou vendas de 62,7 bilhões de euros no período, um aumento de 0,6% ano a ano.