A Breton, marca de móveis familiar brasileira que está há aproximadamente 60 anos no mercado, deu início ao seu processo de expansão internacional. Nos últimos oito anos, a marca decidiu mudar seu posicionamento para uma empresa de design unicamente brasileiro, o que possibilitou o interesse de consumidores do exterior.
“Nós estamos desenhando esse processo de internacionalização há algum tempo e estudamos diversos mercados, entre eles Dubai, que foi o primeiro local em que negociação realmente deu certo”, explica André Rivkind, CEO da Breton. “Eu acho que é legal porque foge do óbvio de abrir uma unidade na Flórida.”
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De acordo com o CEO, os produtos vão ser criados no Brasil e serão exportados por meio de navios para a cidade dos Emirados Árabes Unidos. Assim, o custo da exportação, que corresponde em média a 35% do valor do produto, será repassado aos consumidores de lá.
“O valor de custo da loja de Dubai corresponde ao valor do produto mais o montante que corresponde ao transporte”, afirma Rivkind. “Apesar dos custos, nosso maior desafio por lá vai ser tornar o nome Breton conhecido e não ser apenas mais uma loja de móveis.”
A loja deve inaugurar para o público geral em outubro deste ano e deve representar 10% do faturamento total da empresa.
Após o primeiro passo, a expectativa da marca é ter abrir mais nove lojas internacionais nos próximos anos, a partir da experiência com o modelo de Dubai.
Crescimento nacional
A marca, que aposta no formato de franquias para cobrir mais territórios no país, também está com perspectivas de crescimento para este ano. A ideia é que a Breton encerre 2023 com 19 unidades abertas.
“Hoje a nossa principal fonte de expansão são as franquias. Atualmente temos seis lojas próprias e as outras oito unidades da marca no país são franqueadas”, afirma o CEO.