Nesta terça-feira (25), o Ibovespa subiu 0,58% e fechou a 112.045,12 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 22,33 bilhões, e marcando a maior pontuação desde agosto de 2021. O mercado reagiu ao dado do IPCA-15, principal termômetro para a inflação, que mostrou uma queda de preços de 0,07% em julho, uma deflação maior do que a mediana de 0,01% esperada pelo mercado.
Com isso, a inflação acumulada nos 12 meses caiu para 3,19% ante 3,40% nos 12 meses até junho, como divulgado nesta terça-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado ficou abaixo do centro da meta de inflação, que é de 3,25%.
Este dado pode servir como um forte indicador de que o Banco Central vai diminuir a taxa Selic na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que ocorrerá nos dias 1 e 2 de agosto. Segundo Piter Carvalho, economista da Valor Investimentos: “Com o arrefecimento da inflação, o Brasil deve ser um dos primeiros países a baixar a taxa de juros, já que esse era um dos sinais que o Banco Central esperava antes de começar a baixar as taxas de juros”.
Destaques do dia
Liderando as altas, a Eztec (EZTC3) subiu 7,00% a R$ 21,54, com o setor de construção sendo um dos mais beneficiados pela queda da inflação. Em seguida, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSNA3) e a Gerdau (GGBR4) subiram, respectivamente, 5,13% a R$ 13,72 e 3,50% a R$ 29,00 em dia também positivo para as empresas ligadas a commodities metálicas.
Segundo Alexsandro Nishimura, economista da Nomos: “as ações ligadas às mineradores e siderurgia se beneficiaram com o avanço do minério de ferro no mercado internacional, ainda em resposta à sinalização do Politburo da China de mais apoio à economia do país”.
Na ponta negativa, a a Gol (GOLL4) e a Minerva (BEEF3) caíram, respectivamente, 3,06% a R$ 10,13 e 2,50% a R$ 9,36.
Leia também
- Deflação de 0,07% em julho anima mercados
- Investimento em arte brasileira por meio de tokens rende até 18,5% ao ano
- Empresa americana capta US$ 70 milhões para ser banco dos influenciadores
No exterior
Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street subiram na expectativa da divulgação dos balanços trimestrais de grandes empresas de tecnologia como Alphabet e Microsoft, além de um esperado aumento de juros pelo Federal Reserve. Com o banco central norte-americano a caminho de outro aumento de 0,25 ponto porcentual na taxa de juros na quarta-feira (26), as autoridades enfrentam uma escolha sobre quanto peso colocar nos dados econômicos recentes.
Dados os sinais de resiliência econômica, os gigantes da tecnologia dos EUA devem sinalizar o fim de uma desaceleração de quase um ano em seus negócios em nuvem, já que os gastos com tecnologia e anúncios digitais devem aumentar. Resultados da Alphabet, proprietária do Google, e da Microsoft serão divulgados após o fechamento.
Na Europa, os índices acionários subiram com as mineradoras registrando seu melhor dia em mais de oito meses, depois que a China prometeu mais apoio à economia e com o avanço da Unilever após resultado das vendas trimestrais.
(Com Reuters)
Confira as 10 marcas mais valiosas do Brasil 2023
-
SOPA Images/Getty Images 1º – Itaú
Valor da marca em 2023: US$ 8,7 bilhões
-
Getty Images 2º – Bradesco
Valor da marca em 2023: US$ 5,1 bilhões
-
SOPA Images/Getty Images 3º – Banco do Brasil
Valor da marca em 2023: US$ 4,9 bilhões.
-
Paulo Whitaker/Reuters 4º – Petrobras
Valor da marca em 2023: US$ 3,9 bilhões.
-
Anúncio publicitário -
Pilar Olivares/Reuters 5º – Caixa Econômica Federal
Valor da marca em 2023: US$ 3,1 bilhões.
-
Brendan McDermid/Reuters 6º – Vale
Valor da marca em 2023: US$ 2,2 bilhões.
-
REUTERS/Amanda Perobelli 7º – Natura
Valor da marca em 2023: US$ 2 bilhões.
-
Divulgação 8º – Skol
Valor da marca em 2023: US$ 1,8 bilhão.
-
Reprodução 9º – Brahma
Valor da marca em 2023: US$ 1,6 bilhão.
-
Reprodução/Facebook/Sadia 10º – Sadia
Valor da marca em 2023: US$ 1,6 bilhão.
1º – Itaú
Valor da marca em 2023: US$ 8,7 bilhões