Nesta sexta-feira (4), o Ibovespa caiu 1,13% e fechou a 119.218,69 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 28,05 bilhões. Na semana, houve uma desvalorização de 0,81%. Entre as maiores pressões na ponta negativa na sexta-feira (4), Bradesco e Petrobras recuaram após a divulgação de balanços corporativos do segundo trimestre abaixo das expectativas do mercado.
O Bradesco (BBDC4) caiu 6,83% a R$ 15,42 após divulgar o lucro líquido recorrente de R$ 4,52 bilhões no segundo trimestre, uma queda de 35,8% ano a ano, enquanto o índice de inadimplência acima de 90 dias subiu. O banco também cortou projeções de crescimento neste ano para a carteira de crédito expandida e para a margem financeira total.
A Petrobras (PETR3) também esteve entre as maiores quedas, recuando 4,17% a R$ 32,89 depois de reportar o resultado do segundo trimestre. Houve uma queda de 47% no lucro líquido da empresa, para R$ 28,8 bilhões, em meio a uma queda dos preços do petróleo no mercado internacional e dos combustíveis no Brasil. O JPMorgan também cortou a recomendação dos papéis da petroleira para “neutra”.
Na ponta positiva, as Lojas Renner (LREN3) e a BRF (BRFS3) subiram, respectivamente, 6,15% a R$ 19,69 e 5,89% a R$ 10,25. As ações Lojas Renner subiram mesmo após recuo de 36,3% no lucro líquido do segundo trimestre, para R$ 229,7 milhões, com queda na receita com vendas e impacto negativo de sua unidade financeira. E a BRF foi impulsionada com o relatório do JPMorgan reiterando a recomendação de compra para as ações da companhia, com preço-alvo de R$ 12 para o final de 2024.
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No exterior
Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street caíram depois que dados mostraram a criação de menos empregos do que o esperado em julho, mas os sólidos ganhos salariais e uma queda na taxa de desemprego apontaram para o aperto contínuo nas condições do mercado de trabalho. Analistas disseram que os dados ampliaram as expectativas de que o Federal Reserve possa encerrar seu aperto monetário em breve com um “pouso suave”.
Na Europa, os mercados acionários fecharam o pregão em alta após três dias de vendas, com alguns balanços positivos e dados de empregos nos Estados Unidos destacando a resiliência na maior economia do mundo enquanto permanecia o nervosismo em torno da desaceleração do crescimento na zona do euro.
(Com Reuters)
Confira os erros mais comuns ao diversificar o portfólio
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Xavier Lorenzo/Getty Images Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.
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Oscar Wong / Getty Images Ignorar correlações:
O objetivo da diversificação é mitigar o risco pela exposição a diferentes setores da economia. Para isso, considere considerar as correlações entre os ativos na carteira. Se todos os ativos estão altamente ligados, eles vão se movimentar na mesma direção nas altas e nas baixas, reduzindo a eficácia da diversificação.
Como evitar: analise as correlações entre os ativos antes de investir e procure ações com baixa correlação.
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Oscar Wong/Getty Images Depender apenas da diversificação:
Confiar só na diversificação e ignorar outros fatores é um erro comum. É preciso analisar as perspectivas de crescimento e a saúde financeira dos investimentos. Diversificar sem entender o que está sendo investido pode levar a retornos abaixo do esperado e a perdas inesperadas.
Como evitar: tome decisões informadas e considere a diversificação como uma parte de uma estratégia.
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d3sign/ Getty Images Conclusão:
A diversificação é importante para reduzir riscos em uma carteira de investimentos, mas é essencial utilizá-la corretamente. Ela deve complementar uma estratégia de investimentos, não substituí-la.
Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.