Nesta quarta-feira (16), o Ibovespa caiu 0,50% e encerrou a sessão a 115.587,02 pontos, totalizando um volume financeiro de R$ 31,14 bilhões, marcando o 12ª dia consecutivo de queda. Isso nunca havia ocorrido desde a criação do índice, em 1968. O Ibovespa recuou devido à baixa dos mercados acionários no exterior após divulgação da ata da última reunião do banco central dos Estados Unidos. Porém, amenizando a queda, os papéis da Petrobras (PETR3) subiram 2,95%, refletindo a decisão da companhia de aumentar os preços dos combustíveis, anunciada na terça-feira (15).
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, também afirmou em entrevista na noite da terça-feira (15) que a empresa, de controle estatal, não sofreu pressão do governo federal para evitar o aumento dos preços locais dos combustíveis. O executivo reiterou em audiência no Senado que a petrolífera decidiu elevar valores a partir desta quarta-feira (16) para não correr risco de ter prejuízo.
Destaques do dia
Liderando as altas, o IRB Brasil (IRBR3) avançou 11,86% a R$ 44,25 após analistas do Citi elevarem a recomendação dos papéis para “neutra”, além de aumentar o preço-alvo, de R$ 25 para R$ 40. Eles apontaram que a redução do risco de capital oferece menos motivos para serem vendedores das ações da resseguradora.
Na ponta negativa, a Natura (NTCO3) e a Raízen (RAIZ4) caíram, respectivamente, 8,90% a R$ 16,48 e 4,76% a R$ 3,60. A Natura caiu devolvendo os ganhos de terça-feira (15), quando encerrou com uma alta de quase 5,5%, após a divulgação do resultado do segundo trimestre e de declarações de executivos sobre os números e as perspectivas da companhia.
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No exterior
Nos Estados Unidos, os principais índices de Wall Street caíram depois que a ata da reunião de julho do Federal Reserve mostrou que as autoridades monetárias estavam divididas sobre a necessidade de mais altas na taxa de juros. O documento mostrou que a maioria dos formuladores de política monetária continua a priorizar a luta contra a inflação, o que criou incerteza para os mercados sobre as perspectivas dos custos de empréstimos.
Na Europa, os mercados acionários caíram pressionados por bancos, e com as evidências crescentes de rápida perda de força da economia da China, o que manteve investidores nervosos, enquanto a bolsa do Reino Unido foi pressionada por crescentes preocupações com a inflação.
(Com Reuters)
Confira os erros ao diversificar o portfólio
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Xavier Lorenzo/Getty Images Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.
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Oscar Wong / Getty Images Ignorar correlações:
O objetivo da diversificação é mitigar o risco pela exposição a diferentes setores da economia. Para isso, considere considerar as correlações entre os ativos na carteira. Se todos os ativos estão altamente ligados, eles vão se movimentar na mesma direção nas altas e nas baixas, reduzindo a eficácia da diversificação.
Como evitar: analise as correlações entre os ativos antes de investir e procure ações com baixa correlação.
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Oscar Wong/Getty Images Depender apenas da diversificação:
Confiar só na diversificação e ignorar outros fatores é um erro comum. É preciso analisar as perspectivas de crescimento e a saúde financeira dos investimentos. Diversificar sem entender o que está sendo investido pode levar a retornos abaixo do esperado e a perdas inesperadas.
Como evitar: tome decisões informadas e considere a diversificação como uma parte de uma estratégia.
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d3sign/ Getty Images Conclusão:
A diversificação é importante para reduzir riscos em uma carteira de investimentos, mas é essencial utilizá-la corretamente. Ela deve complementar uma estratégia de investimentos, não substituí-la.
Diversificar demais:
O primeiro erro é exagerar na diversificação. Pode parecer contraditório, mas não é. A prática pode levar a um número excessivo de posições que diluem os retornos potenciais dos ativos, tornando o trabalho de monitorar e gerir a carteira muito mais complexo.
Como evitar: pense antes de investir. Busque várias opiniões profissionais e tome a melhor decisão.