A Corporação Financeira dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (DFC) anunciou, na tarde desta quarta-feira (13), que investirá mais de R$ 2 bilhões (aproximadamente US$ 470 milhões) no país. De acordo com o diretor-presidente da agência, Scott Nathan, o montante será voltado para ajudar no desenvolvimento de empresas de pequeno porte no Brasil.
A instituição selecionada para receber o valor e distribuir para as companhias foi a Stone, que terá a função de ajudar essas companhias a superar dificuldades financeiras em pagamentos de recebíveis de cartão de crédito. De acordo com a DFC, os recursos liberarão capital de giro de curto prazo para que as companhias consigam crescer de forma saudável.
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“Estou muito feliz em estar aqui para assinar a nossa parceria com a Stone e com o Brasil. Essa transação exemplifica o trabalho que fazemos em todo o mundo e dá luz a um setor tão importante para o desenvolvimento da economia, que é o de pequenas empresas. Elas ajudam a criar inclusão financeira, pagam impostos e empregam pessoas e por isso são tão importantes”, afirma Nathan.
De acordo com o CEO da DFC, a agência procura por empresas que não teriam esse financiamento de outra forma e que atendem, ou buscam atender, os quesitos de ESG que o país precisa. Além disso, ele reforça que a intenção é trazer mais dinheiro e trabalhar em parceria com as instituições financeiras do país. Hoje, os Estados Unidos já investem cerca de US$ 1,7 bilhão no Brasil, em iniciativas como mobilidade e saúde.
Augusto Lins, fundador e senior advisor na Stone, afirma que esta é a primeira transação internacional feita pela companhia e que ela está completamente conectada com o propósito da companhia, de auxiliar o desenvolvimento de PMEs.
Além do investimento, a DFC também divulgou que, no aniversário de 200 anos das relações entre Brasil e Estados Unidos, a instituição abrirá seu primeiro escritório na América Latina, que ficará localizado no Consulado Geral dos Estados Unidos, em São Paulo.
A diretora-geral regional do escritório será Chantarella De Blois, executiva com experiência em financiamento, mercado de capitais e soluções para combater mudanças climáticas. Em sua visão, a nova operação ampliará a presença da DFC no país e na América Latina como um todo, abrindo novas oportunidades de crescimento na região.
Para o CEO da DFC, esse é o primeiro passo para outros financiamentos que devem vir para a América Latina nos próximos anos.