As farmacêuticas Pfizer, fabricante do Viagra, e Allergan, do Botox, fecharam a fusão por US$ 160 bilhões (cerca de R$ 592 bilhões) no último domingo (22). O acordo, o maior da história do setor, inclui, além de uma quantidade em dinheiro, uma proporção de 11,3 ações da Pfizer para cada ativo da Allergan, segundo o Wall Street Journal.
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A fusão, que levará o nome Pfizer Plc, deve ser concluída até a segunda metade de 2016. Ela está, no entanto, sujeita às aprovações dos órgãos reguladores dos Estados Unidos e da Europa. Ian Read, atual CEO da Pfizer, comandará a nova empresa enquanto Brent Saunders, chefe-executivo da Allergan, assumirá como presidente e chefe de operações.
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“A combinação entre a Pfizer e a Allergan irá criar uma farmacêutica de liderança global com força para pesquisar, descobrir e entregar mais medicamentos e tratamentos para mais pessoas ao redor do mundo”, afirmou Read, por meio de comunicado.
O acordo, intencionalmente firmado como fusão, permite que a detentora do Viagra “fuja” dos altos impostos nos Estados Unidos ao tomar como sede a localização da irlandesa Allergan em Dublin. Isso significa que a multinacional será taxada em 12,5% sobre seus lucros, muito menos do que os atuais 35% em solo norte-americano.
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No ano passado, a Pfizer já havia feito uma oferta para o grupo farmacêutico inglês AstraZeneca, que recusou.