Enquanto Wall Street estuda as previsões da economia global para 2016, uma das principais questões é a incerteza quanto à China. Não é exagero afirmar que, quando o país asiático espirra, o mundo inteiro pega um resfriado.
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“O maior risco para o crescimento global neste ano é a acentuação do desaceleramento da atividade chinesa atual. Caso isso aconteça, essa também será a tendência mundial”, diz uma analista do Citi Research. “A China conduziu a economia para o consumidor e o mercado livre para o Estado. Ambas as estratégias criam uma incerteza sobre a trajetória de crescimento do país e também sobre as perspectivas para o fluxo de capital”, explica a UBS, agência de serviços financeiros, em um relatório sobre as perspectivas de investimento para 2016.
O que acontecerá com a maior economia do mundo neste ano? Veja na galeria de fotos as previsões dos especialistas de Wall Street:
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O crescimento do PIB vai desacelerar, mas não vai parar de crescer
Os analistas do Barclays Research preveem um crescimento menor do PIB, 6%, em 2016. Já analistas do UBS são um pouco mais otimistas e apostam em 6,2%. O Citi Research faz a previsão mais baixa de todas: crescimento em torno dos 5%. Não há dúvidas de que a China enfrentará alguns problemas e não terá o melhor desempenho econômico neste ano. Mas Wall Street não acredita em um colapso no estilo Lehman.
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Mais cortes não previstos
Depois de baixar as taxas de juros várias vezes em 2015, é provável que a China prossiga com sua política de afrouxamento monetário para conter a desaceleração econômica. Uma das razões é a pressão criada pelo baixo crescimento. A agência Barclays Research prevê mais dois cortes de 25 pontos, ainda no primeiro semestre deste ano, dada à necessidade de apoiar os acontecimentos e reduzir a dívida. Mas os analistas do Citi discordam desta necessidade de renovação de taxas. “Em uma economia sujeita à queda, a perda de capital facilita a perda de eficácia. A taxa de câmbio não pode mudar, assim como grande parte da liquidez adicional injetada pelos bancos centrais”, explica Citi.
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O yuan continuará a ser desvalorizado
O ano passado foi um marco significativo para a moeda chinesa. No dia 11 de dezembro, o Banco Popular da China anunciou a intenção de atrelar o yuan a outras moedas, em vez de apenas à norte-americana. Isso permitiu espaço para a queda do yuan. Analistas da Barclays esperam que a taxa de câmbio dólar-yuan caia para 6,8 neste ano.
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A saída de capital continuará a crescer
Nos últimos meses, o governo chinês impôs medidas rígidas para limitar a fuga de capital não-oficial. Estas não aumentaram desde o terceiro trimestre de 2015. A combinação de um crescimento interno lento com tendência para o investimento no exterior provavelmente contribuirá para uma maior saída de capital, o que poderá criar ainda mais pressão sobre as reservas cambiais. O Citi Research prevê que isso possa resultar em cortes ainda maiores de taxas, assim como na depreciação do yuan.
O crescimento do PIB vai desacelerar, mas não vai parar de crescer
Os analistas do Barclays Research preveem um crescimento menor do PIB, 6%, em 2016. Já analistas do UBS são um pouco mais otimistas e apostam em 6,2%. O Citi Research faz a previsão mais baixa de todas: crescimento em torno dos 5%. Não há dúvidas de que a China enfrentará alguns problemas e não terá o melhor desempenho econômico neste ano. Mas Wall Street não acredita em um colapso no estilo Lehman.