Como muitas estrelas de Hollywood, a estatueta do Oscar está passando por tratamentos estéticos antes da cerimônia de premiação. Porém, em vez de tentar remover as rugas e outros sinais de idade, o icônico homem dourado quer, na verdade, parecer mais velho.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou na terça-feira (16) que trocou o fabricante de Chicago R.S. Owens, que tem produzido o cobiçado prêmio desde 1982, pelo Polich Tallix Fine Art Foundry, de Nova York. A decisão foi motivada por um desejo de parte da Academia de retornar à era de ouro de Hollywood: a Polich irá reformar a estatueta para que se pareça com a original de 1929, que foi dada pela primeira vez no terceiro Oscar ao vencedor da categoria Melhor Ator a Emil Jennings.
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A Polich irá produzir os prêmios da cerimônia deste ano, que irá ao ar em 28 de fevereiro, através de um processo extensivo que usa uma impressão em 3D de uma imagem digital do modelo de 1929 em cera antes de revestir de bronze líquido.
O diretor da R.S. Owens Joseph Petree disse ao jornal “Chicago Sun-Times” que o movimento não irá fazer com que a empresa tenha de cortar funcionários. “Eles estão procurando voltar para a estátua de bronze, que é algo que nós não fazemos”, disse Petree. “Eu não posso ficar triste. Nós tivemos a sorte de produzir o troféu mais reconhecido do planeta por 30 anos.”
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Porém, R.S. Owens não está saindo de mãos completamente vazias: a empresa irá continuar a produzir estátuas para os prêmios científicos e técnicos da Academia e para o Emmy Awards.