Stein Erik Hagen, um bilionário do varejo, torna sua coleção de arte pública. A doação foi feita ao Museu Nacional de Arte da Noruega e compila quase duas mil obras dos séculos 19 e 20, avaliadas em cerca de US$ 120 milhões.
A maioria dos objetos contemplam obras de arte surrealistas, concretistas e tendências expressivas de artes nórdicas, que incluem mestres escandinavos modernos como Edvard Munch, Gösta Adrian-Nilsson e Asger Jorn. Mas a coleção não se limita a eles. Há, por exemplo, mais de 200 gravuras do norte-americano Robert Mapplethorpe, provavelmente, a colação mais significativa do artista.
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Hagen disse à imprensa norueguesa que não tem nenhuma preferência particular pela origem das artes. Mas espera que nenhuma das obras doadas acabem no porão do museu, já que elas contam a história do povo nórdico. “A coleção foi construída com o objetivo de ser acervo de retratação da vida de alguns povos antigos e de vanguarda”, afirmou o diretor do museu que recebeu a doação.
O Museu Nacional de Arte da Noruega pretende abrir um novo edifício em Oslo, até 2020, com quase o dobro de espaço para exposições, em comparação com o atual. Desta forma, as peças de Hagen serão incluídas na coleção de exposição permanente, onde todos os visitantes poderão ter acesso a partir de 2017.
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Na listas de FORBES, Stein Erik Hagen tem uma fortuna avaliada em US$ 2,1 bilhões, proveniente de sua rede de supermercados Rimi, fundada por seu pai na década de 1970. Mas Hagen vendeu sua participação na Rimi e se fundiu à varejista holandesa Ahold. Além disso, ele cuida de vários investimentos por toda a Escandinávia e transferiu algumas de suas ações a sua filha, Caroline Marie Hagen Kjos.