As estrelas causam fascínio desde os primeiros registros históricos da humanidade. De mitos à navegação, elas foram durante muitos anos os únicos guias geográficos dos viajantes.
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Apesar do pouco que sabemos sobre o universo (que é 95% composto pela massa escura, sobre a qual não sabemos absolutamente nada), as estrelas sempre estiveram na linha de estudo dos astrônomos. Afinal, é por causa de uma delas, o Sol, que existimos.
Um dos fenômenos que mais impressionam os cientistas é a morte dessas bolas de gás. O verdadeiro show de luzes pode ser visto, inclusive, do quintal de uma casa, com as brilhantes estrelas vermelhas em seus últimos momentos de vida sendo vistas como pontos no céu noturno.
Veja na galeria de fotos abaixo como foi o processo da estrela Nebula M2-9, registrado pelo telescópio Hubble:
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Quando o hidrogênio, combustível do núcleo das estrelas, acaba, aquelas com massa equivalente a até 40% do nosso Sol começam a morrer.
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A primeira fase do processo é se transformarem em estrelas gigantes vermelhas, grandes bolas de gás hélio em combustão.
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Os ventos estelares criados por essa explosão empurram as camadas mais superficiais da estrela.
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Quando o hélio acaba, o núcleo restante se contrai até virar uma estrela anã-branca, um corpo que produz uma intensa luz ultravioleta.
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Essa luz ioniza os átomos afastados pelo vento. Quando os elétrons de fora se recombinam, a estrela morta emite luzes em diferentes ondas.
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Os átomos de hidrogênio se tornam vermelhos e os de oxigênio, enxofre, sódio, carbono e nitrogênio produzem luzes verdes, azuis e amarelas.
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Cerca de 80% das estrelas emitem essas luzes em variadas direções, a maioria com difusão bipolar. Ou seja, dois feixes de luz, cada um saindo de um polo da estrela.
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Esses feixes fazem uma rotação junto da estrela e vão colidindo com o restante dos elétrons soltos das camadas exteriores, aqueles que foram soprados pelo vento da explosão.
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Observações mostram que cerca de 10 vezes do peso da Lua em material é ejetado por estrelas a cada ano.
Quando o hidrogênio, combustível do núcleo das estrelas, acaba, aquelas com massa equivalente a até 40% do nosso Sol começam a morrer.