Um novo estudo, assinado por pesquisadores do The Astrophysical Journal Letters, indica que o Sol entrou em uma nova fase, imprevisível a longo prazo. Por meio de observações de outras estrelas , com as mesmas características, feitas pelo telescópio espacial Kepler, da NASA, descobriu-se que o Sol está atualmente em uma fase especial de sua evolução magnética, que apontaria para uma espécie de meia-idade do astro.
Isso significa dizer que os ciclos de manchas solares do Sol, de 11 anos de duração, tendem a, lentamente, desaparecer por completo. Ou seja, daqui para frente, a estrela terá menos manchas solares do que durante a primeira metade de sua vida útil, de 10 bilhões de anos.
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Os efeitos da meia-idade, no entanto, não serão sentidos na Terra. De acordo com os pesquisadores, o brilho do Sol muda cerca de um décimo de 1% entre a atividade solar mínima e máxima e, dado os níveis atuais de calor aprisionado pela poluição, mesmo se o astro transitasse permanentemente a um estado mínimo, o efeito de resfriamento sobre o clima da Terra seria insignificante.
Os especialistas supõe que o Sol do futuro não só terá poucas ou nenhuma mancha solar, mas também menos ejeções de massa coronal, do tipo que pode causar estragos em satélites da Terra. A transição da estrela para um estado menos magneticamente ativo também cria um ambiente menos hostil no Sistema Solar, em torno da vida terrestre.