A indiana Cupid Limited é uma empresa da cidade de Nashik que estreou neste ano na lista FORBES das maiores empresas asiáticas. A companhia fabrica preservativos e é uma das únicas no mundo a focar na produção de camisinhas femininas.
A empresa lucra, principalmente, com exportações para países da África e, somente no ano passado, teve US$ 9,5 milhões de lucro com preservativos para mulheres, que custam quase dez vezes mais do que os masculinos. Por ano, são 20 milhões de camisinhas fabricadas.
VEJA MAIS: Como a presidente Ellen Sirleaf salvou a Libéria
“Há uma demanda cada vez maior de mulheres para que elas tenham essa opção também”, conta o chairman da companhia, Omprakash Garg, de 73 anos.
Os principais países consumidores do produto são a África do Sul, Camarões e a República Democrática do Congo, ainda que essa região do planeta tenha o menor índice de uso de preservativos no mundo. Somente 4% da população sexualmente ativa usa camisinha ou outros métodos de contracepção durante o ato sexual. Em comparação, os índices da Europa e da América do Norte ficam acima dos 15%.
E AINDA: Theranos apresenta novo aparelho de exame sanguíneo
Garg passou boa parte de sua vida no Canadá e nos Estados Unidos como vendedor de joias. Ele fundou a Cupid em 1993, mas abriu mão do controle da companhia em 2008. Hoje, além de administrá-la, ele é dono de 49% dos negócios.