Tudo mudou na vida de Guilherme Martins quando se tornou pai. Além das mudanças óbvias que a chegada da filha acrescentou ao seu dia a dia, foi neste momento que surgiu a ideia de criar um clube de assinaturas de livros infantis. Engenheiro de formação, ele convidou seus dois colegas de profissão, Luiz Castilho e Rodolfo Reis, para ajudar no empreendimento. Em maio de 2014, surgiu o Leiturinha.
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Como toda startup, as coisas não foram fáceis no começo. “Vendemos pouco no primeiro mês, a gente não sabia bem onde iria chegar”, conta Martins. Em poucos meses, no entanto, os sócios conseguiram fechar 2014 com quase 1.500 assinantes. Hoje, este número beira os 20.000 e as projeções para fechar o ano são ainda melhores: 30.000 pagantes e faturamento na casa dos R$ 15 milhões.
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Veja na galeria de fotos seis dicas milionárias para quem quer abrir o próprio negócio, pelo cofundador do Leiturinha:
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Tenha uma proposta original
Por diversas vezes, Martins apontou que uma das principais vantagens do Leiturinha é que eles foram os primeiros. Hoje, há alguns concorrentes no mercado, mas nenhum com o seu tamanho. Autenticidade e pioneirismo no mercado, seja lá qual for a sua ideia, são grandes potencializadores de um negócio no começo.
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Faça um planejamento financeiro
De acordo com o IBGE, metade das empresas criadas no Brasil não dura mais do que quatro anos. Não importa o quão boa ou original for a sua proposta, se não houver planejamento financeiro, ela está fadada ao fracasso. No caso da Leiturinha, os sócios investiram R$ 250.000 para criar o negócio. “Nós sabíamos até onde poderíamos ir para não acabarmos no fundo do poço”, explica Martins. O passo seguinte é analisar a vida média dos clientes na medida que o tempo passa para saber se o custo da aquisição de cada consumidor está valendo a pena.
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Coloque um preço justo
Segundo Martins, precificar o produto foi uma das etapas mais difíceis. “Quando ninguém conhece, ninguém quer pagar caro.” Os cofundadores do Leiturinha aprenderam essa máxima logo no começo. Para manter o lucro, eles calcularam o kit de uma forma que não fica-se com o valor muito superior aos itens separados. Mesmo assim, viram que um número menor clientes aderiram de cara à assinatura de pacote com dois livros. A coisa mudou quando ofereceram pacotes com apenas um exemplar que era, por consequência, mais barato.
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Envolva sua equipe
O Leiturinha começou pequeno em maio de 2014, com apenas 5 funcionários. Os três sócios, no entanto, souberam aproveitar o melhor da situação que, teoricamente, era uma desvantagem. “Todo mundo fazia tudo: atendia telefone, respondia e-mail…”, lembra Martins. “Isso foi dando uma característica interessante, pois todo mundo acabou se envolvendo um pouco em cada área.”
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Saiba seduzir seu público final
Com foco em crianças de até 10 anos, Martins explica que a grande maioria de sua base de clientes não é independente. Ou seja, eles t6em de vender para os pais. Mas engana-se quem acha que, por isso, eles esqueceram do público final. Pelo contrário: o pacote é sempre enviado no nome da criança. “É muitas vezes a primeira correspondência que ela recebe”, argumenta o cofundador. Isso cria um engajamento direto com o público final. Se a empresa tivesse optado por atrair apenas quem paga a conta, talvez não seduzisse tanto as crianças.
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Invista nas redes sociais
O Facebook e o Google foram peças-chave para o crescimento da empresa desde o começo. Lá atrás, quando queriam fortalecer o recém-criado conceito da marca e tornar o nome Leiturinha mais conhecido, os jovens empreendedores investiram em postos patrocinados na rede social. “Investíamos na fanpage e no portal de vendas”, conta Martins.
Tenha uma proposta original
Por diversas vezes, Martins apontou que uma das principais vantagens do Leiturinha é que eles foram os primeiros. Hoje, há alguns concorrentes no mercado, mas nenhum com o seu tamanho. Autenticidade e pioneirismo no mercado, seja lá qual for a sua ideia, são grandes potencializadores de um negócio no começo.