Em seu pronunciamento anual sobre suas resoluções de ano novo, Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, prometeu que, até o final do ano, irá “visitar e conhecer pessoas em todos os Estados norte-americanos”, já que seu trabalho trata-se de “conectar o mundo e dar voz a cada um”.
A fala, aparentemente despretensiosa, é mais um indicativo de que o criador do Facebook pode estar no início de uma campanha política. No começo deste ano, Zuckerberg assinou um documento que garante que ele pode continuar no controle da empresa mesmo que ocupe um cargo no governo.
Em junho do ano passado, os acionistas da companhia aprovaram uma nova ação reestruturadora que permite que Zuckerberg saia temporariamente do Facebook para servir ao governo e ainda reter o controle de votação da empresa, contanto que ele tenha aprovação do conselho ou mantenha os 30% de ações que possui.
LEIA MAIS: Fortuna de Mark Zuckerberg encolhe US$ 3,7 bi após eleição de Trump
É claro que para se eleger, o bilionário precisaria da confiança das pessoas, abalada pelo escândalo das notícias falsas, cada vez mais circuladas na sua rede social. Alguns vêem um cargo no governo como uma manobra egoísta por poder, apesar das iniciativas filantrópicas do empreendedor.
Alguns cargos, historicamente, poderiam requerer que Zuckerberg abrisse mão do Facebook para assumir uma posição no governo, mas, após a eleição de Donald Trump, acredita-se que a relação entre sucesso nos negócios e presidência não é tão pequena assim.