Fundada em Londres em 2011 pelos estonianos Kristo Käärmann e Taavet Hinrikus (foto), a startup TransferWise é hoje a maior fintech do mundo no segmento de transferências internacionais – movimenta US$ 4 bilhões por mês e tem valor de mercado estimado em 3 bilhões de libras (R$ 15 bilhões). No Brasil, onde atua desde 2016, já ultrapassou o volume de operações de câmbio da Caixa Econômica Federal, quinto maior banco nacional em envios internacionais. Agora a empresa aguarda licença do Banco Central para atuar como corretora de câmbio.
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A TransferWise gaba-se de oferecer um serviço de câmbio “três vezes mais barato que o dos bancos” e promete que, assim que puder operar de forma independente, vai oferecer taxas equivalentes às do Reino Unido, onde o serviço é nove vezes mais barato que os meios tradicionais. Essa estratégia tem sido possível graças à proliferação de bancos digitais – o banco alemão N26, que será lançado no Brasil no segundo semestre, é uma das instituições que usam o serviço da TransferWise para operações de câmbio.
“Nossas discussões com bancos digitais são muito simples: eles estão escolhendo nossa plataforma em vez do Swift [sistema bancário global para realizar transferências internacionais],” diz Hinrikus. “Possibilitamos o envio de dinheiro da Austrália para o Brasil em 15 segundos. Ninguém no mundo consegue fazer isso, especialmente cobrando valores mais baixos do que nós. Em breve, seremos maiores do que muitos dos principais bancos globais”, aposta.
Reportagem publicada na edição 67, lançada em maio de 2019
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