Resumo:
- Presidente do Grupo SK é a nona pessoa mais rica da Coreia do Sul;
- Roh Soh-Yeong deve ganhar US$ 1,2 bilhão caso vença o processo;
- Chey Tae-won foi condenado à prisão por duas vezes e em ambas recebeu perdão presidencial;
- Participação do presidente da SK no conglomerado pode cair para 10,6%.
A ex-esposa do presidente do Grupo SK, Chey Tae-won, o nono homem mais rico da Coreia do Sul com uma fortuna avaliada em US$ 2,8 bilhões, deve ganhar US$ 1,2 bilhão em ações da SK, caso seu processo seja bem-sucedido.
Esse é o valor de 42,3% das ações de Tae-won na SK Holdings que Roh Soh-Yeong está reivindicando no Tribunal da Família de Seul em resposta à ação de divórcio movida por seu ex-marido há mais de dois anos.
VEJA TAMBÉM: 5 divórcios de bilionários mais caros da história
A contrarreivindicação de Roh é o capítulo mais recente de uma saga de longa duração. Tae-won assumiu namoradas no passado e agora está morando com, Kim Hee-Young, presidente da Fundação T&C, com quem ele tem uma filha.
Roh, que administra uma galeria de arte, inicialmente recusou o divórcio, mas decidiu que era “hora de deixar meu marido encontrar a ‘felicidade’ que ele tanto deseja”, como ela postou no Facebook. Ela disse que havia dedicado o casamento a “criar uma família e tentar protegê-la”, mas “perdeu a esperança”. Junto, o ex-casal tem três filhos.
Se Roh recebesse o que ela estava pedindo, Tae-won ficaria com uma participação de 10,6% da SK, abaixo dos 18,4% atuais — e Roh ficaria com 7,8%, acima de sua fatia atual de 0,01%. Juntos, eles seriam o primeiro e segundo maiores acionistas da principal empresa do império SK.
Não é esperado que Roh receba tanto em um caso repleto de implicações para o futuro do grupo SK, o terceiro maior chaebol (grupo de empresa em ligadas a uma companhia matriz) ou conglomerado da Coreia, composto por quase 100 iniciativas. Isso inclui a SK Telecom, a maior provedora de serviços de telefonia do país, e a SK Hynix, que concorre com a Samsung Electronics como a segunda maior produtora de semicondutores da Coréia.
E AINDA: Divórcio de Adele tem US$ 180 milhões em jogo
Chey, no entanto, não é um estranho nos tribunais. Ele foi preso duas vezes por apropriação indébita de fundos e foi perdoado em ambas as ocasiões pelos presidentes do país — primeiro de Lee Myung-Bak e depois de Park Geun-Hye, os quais mais tarde foram presos em escândalos de corrupção. O atual presidente, Moon Jae-in, derrotado por Geun-Hye nas eleições presidenciais de 2012, foi eleito presidente em maio de 2017 após o impeachment, a expulsão e a longa sentença de Geun-Hye.
Roh é filha de outro ex-presidente, Roh Tae-woo, um ex-general que ocupou o cargo de 1993 a 1998. Tae-won é sobrinho do fundador da SK Chey Jong-Kun e filho de Chey-Hong-Hyun, que atuou como presidente do grupo.
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Tenha também a Forbes no Google Notícias.