A contagem global de mortes por coronavírus confirmadas atingiu a marca de 100 mil na tarde de hoje (10), com o número total de casos ultrapassando 1,6 milhão, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.
Desde que a cidade de Wuhan, na China – local indicado possivelmente como o da origem do vírus – relatou a primeira morte no início de janeiro, foram necessários 83 dias para registrar as primeiras 50 mil mortes e pouco mais de uma semana para que a contagem confirmada chegasse aos 100 mil.
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O número de óbitos relatados entre 1,6 milhão de casos confirmados sugerem uma taxa de mortalidade de pouco mais de 6%, mas especialistas dizem que a o índice real de mortes pode ser muito menor, visto que os casos leves ou assintomáticos não são contados no total.
Países como Espanha e Itália tiveram uma taxa de mortalidade mais alta do que outros países, em parte porque eles têm uma população envelhecida que corre mais risco de complicações da Covid-19.
Alguns especialistas têm questionado a validade de números auto-reportados de coronavírus na China, depois que surgiram relatos que indicam que as autoridades chinesas suprimiram as notícias do surto quando o vírus começou a se espalhar em Wuhan de modo a não relatar o número real de casos e mortes provocados.
De acordo com a Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos lideram na quantidade de casos confirmados de coronavírus no mundo, com quase 500 mil registramos hoje, seguidos pela Itália e Espanha. Países como China e Coreia do Sul, que foram brutalmente atingidos pelo vírus, estão vendo um declínio em novos casos e reativamento das atividades. Já alguns países da Europa, como Espanha, França e Itália, ainda estão impondo medidas contra o coronavírus, na tentativa de conter novas infecções. Nova York, o epicentro da pandemia no EUA, relatou ontem sua primeira queda nas novas hospitalizações por coronavírus em três semanas.
O número de mortes pela Covid-19 é comparável ao da Grande Praga de Londres, que estima-se ter dizimado a cidade ao provocar cerca de 100 mil óbitos, aproximadamente um terço dos londrinos. No entanto, ainda não atingiu a devastação provocada pela pandemia de 1918, que acredita-se ter matado mais de 20 milhões de pessoas em todo o mundo.
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