Nesta quarta-feira (16), a agência de classificação de riscos Fitch Ratings rebaixou a nota de crédito soberana do Brasil de BBB- para BB+, primeiro grau de investimento na escala especulativa da agência. É a mesma classificação dada ao país pela Stardard &Poor’s, em setembro deste ano.
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O rebaixamento ocorre um dia após o governo brasileiro alterar a meta de superávit primário para 2016, o que o permite não precisar fazer cortes para o pagamento dos juros da dívida pública.
FORBES conversou com João Luiz Mascolo, Doutor em economia pela FGV-SP, e lista 5 possíveis consequências na rotina dos brasileiros no ano que vem, por conta do novo rebaixamento da nota de crédito soberana do Brasil.
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Alta no custo de vida
O índice de investimentos que, segundo o IBGE, não cresce significativamente há nove semestres, tende a diminuir mais. O Brasil não está em um bom momento político, o que afeta a economia. Em 2016, a falta de credibilidade do país acarretará custos mais altos em diversos setores do dia a dia dos brasileiros. -
Baixo crescimento
Para o ano que vem, a previsão de crescimento nacional também não é das melhores. A queda de investimentos tem enorme influência na produção e no consumo. -
Programas sociais comprometidos
O rebaixamento do Brasil pesa diretamente sobre as contas do governo, o que pode comprometer ainda mais a capacidade de investir em saúde, educação e projetos sociais. -
Alta da inflação
Menos investimentos faz com que o governo precise gastar mais, o que potencialmente pode implicar em emissão de mais moeda. Resultado: impacto direto no aumento dos preços. -
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Alta no desemprego
Como consequência da possível queda dos investimentos, a produção da indústria tende a ser menor, o que resulta em menos postos de trabalho.
Alta no custo de vida
O índice de investimentos que, segundo o IBGE, não cresce significativamente há nove semestres, tende a diminuir mais. O Brasil não está em um bom momento político, o que afeta a economia. Em 2016, a falta de credibilidade do país acarretará custos mais altos em diversos setores do dia a dia dos brasileiros.