A receita da Dolce Gabbana para crescer em um mercado de 8,7 bilhões de dólares

Na semana que se passou, Dolce & Gabbana fez a jogada mais inteligente em anos: a grife italiana lançou sua primeira coleção de abayas e hijabs. Com principal foco na clientela muçulmana, a marca investe no mercado que teve crescimento bastante significativo, mesmo em um cenário de estagnação.

Com evolução aproximada a US$ 2 bilhões, o mercado de bens de luxo do Oriente Médio é um dos únicos que cresceu em 2015 e a tendência não parece ser diferente. Domenico Dolce e Stefano Gabbana captaram o momento e não se deixaram abater, mas investiram.

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Considerando que o mercado de luxo não tem apresentado crescimento em locais já estabelecidos, como EUA e Europa, ele tem dependido cada vez mais do turismo. A consultoria de gestão Bain recentemente anunciou que as vendas relacionadas aos bens pessoais de luxo no Oriente Médio atingiram US$ 8,7 bilhões em 2015 – um aumento de US$ 6,8 bilhões em relação ao ano anterior.

Mulheres de ricos países produtores de petróleo têm expressado seu grande inclinação para a moda com bolsas e sapatos caros e, como é de se esperar, têm interesse em acessórios como abayas e hijabs de luxo. Estas consumidoras certamente são clientes da grife, que já opera com mais de 13 lojas e boutiques nos Emirados Árabes.

A nova coleção, D&G respeitosamente atingirá as necessidades de seus clientes muçulmanos. Marcas como Tommy Hilfiger, Oscar de la Renta e DKNY também já apostaram na ideia, já que esta parece ser “a fórmula” para alcançar o público que, mesmo em cenário decadente, faz o mercado crescer aproximadamente US$ 2 bilhões.

Veja peças da nova coleção na galeria de fotos abaixo:

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