Resumo:
- We Company disse ter entrado em período de confidencialidade em dezembro de 2018 para a realização da oferta pública de ações;
- Lançada em 2010 como WeWork, empresa começou com a oferta de aluguéis de espaços compartilhados de trabalho;
- Segundo a Forbes, a startup avaliada em US$ 45 bilhões era uma das mais valiosas dos Estados Unidos em 2017;
- Empresa reportou lucro de US$ 1,8 bilhão e perda de US$ 1,9 bi em 2018.
A We Company, startup de coworking anteriormente conhecida como WeWork, disse ontem (29) que entrou em período de confidencialidade em dezembro para tornar-se pública.
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Lançada em 2010, em Nova York, a WeWork começou alugando espaços de escritório a preços baixos e reformando-os para criar um local de trabalho compartilhado para empresas e profissionais que precisavam de lugares para operar sem o compromisso de uma concessão comercial.
Em 2017, a Forbes informou que a WeWork era uma das startups mais valiosas dos Estados Unidos, estimada em US$ 45 bilhões. Ela dependia fortemente de investimentos externos para se manter no topo em alguns dos mercados imobiliários mais disputados e caros do mundo. O Softbank, de Masayoshi Son, já investiu mais de US$ 8 bilhões no negócio.
A empresa reportou US$ 1,8 bilhão em receita em 2018, o dobro em relação ao ano anterior, mas registrou uma perda ainda maior, de US$ 1,9 bilhão. A We Company não divulgou nenhuma de suas informações financeiras no registro S-1.
“Nossa avaliação e tamanho hoje são muito mais baseados em nossa energia e espiritualidade do que em um múltiplo de receita”, disse o cofundador e CEO Adam Neumann à Forbes em 2017.
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