O Ibovespa iniciou o pregão de hoje (23) em alta de 0,95%, aos 109.522 pontos, às 10h10, horário de Brasília. O índice acompanha o movimento das Bolsas internacionais, que estão majoritariamente em campo positivo, após uma semana de cautela para os mercados por conta da inflação.
Em meio aos ganhos do minério de ferro, os papéis de Usiminas (USIM5), do setor de siderurgia, estão entre os destaques desta manhã, com alta de 3%.
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Nos Estados Unidos, os índices futuros respiram aliviados. O Dow Jones tem alta e 0,99%, S&P 500 sobe 0,90% e Nasdaq avança 0,55%. O dólar comercial recua 1,05%, negociado a R$ 4,82
Apesar disso, o clima de cautela permanece entre os investidores, em meio à uma semana em que o Comitê de Mercado Aberto (Fomc, em inglês) divulgará na próxima quarta-feira (25) a ata de sua última reunião.
Além disso, o mercado também espera nos próximos dias mais balanços corporativos de grandes nomes do varejo, como o Zoom Video, Costco, Nvidia e Macy’s.
Ásia
Na Ásia, o primeiro pregão teve o Hang Seng, em Hong Kong, como exceção em meio ao cenário de alta, caindo 1,19%. Já em Tóquio, o Nikkei teve alta de 0,98%. Na China continental, o Xangai avançou 0,01% e o Shenzhen, 0,56%. Em Seul, o Kospi avançou 0,31% e, em Taiwan, o Taiex teve alta de 0,07%.
Por lá, a China vai adotar um pacote de medidas contundentes e direcionadas para sustentar a economia, disse hoje o gabinete segundo a mídia estatal.
O governo fornecerá abatimentos de créditos fiscais a mais setores e elevará os cortes de impostos anuais em mais de 140 bilhões de iuanes (21,06 bilhões de dólares), a 2,64 trilhões de iuanes, completou o gabinete.
Europa
A Bolsas europeias operam majoritariamente em alta, com exceção do FTSE MIB. O cenário positivo ocorre após uma semana negativa, onde predominaram os temores de desaceleração global.
Hoje, Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, disse que o BCE provavelmente tirará sua taxa de depósito do território negativo atual até o final de setembro e poderá aumentá-la ainda mais se prever que a inflação vai se estabilizar em 2%.
Ela estava acelerando uma guinada já acentuada na postura de política monetária, que a fez ir de praticamente descartar aumentos de juros neste ano para agora prever vários ajustes em face da inflação recorde na zona do euro.
Brasil
No cenário doméstico, a agenda segue amena. O destaque entre as divulgações ficou para o IPC-S da terceira quadrissemana de maio de 2022, que variou 0,44% e acumula alta de 10,21% nos últimos 12 meses. Os dados são da Fundação Getulio Vargas (FGV). (Com Reuters)
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