O Ibovespa fechou em alta de 0,98% pelo sexto pregão seguido nesta terça-feira (13), a 132.397,22 pontos, o maior patamar de fechamento desde 8 de janeiro de 2024. De acordo com dados preliminares marcou 132.429,5 pontos na máxima e 131.115,4 pontos na mínima do dia. O volume financeiro no pregão desta terça-feira (13) somava R$ 21,74 bilhões antes dos ajustes finais.
O recorde histórico de fechamento do Ibovespa foi registrado em 27 de dezembro do ano passado, quando terminou o dia aos 134.193,72 pontos. No dia seguinte, chegou à máxima histórica de 134.391,67 pontos.
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A CSN e CSN Mineração ficaram entre os maiores ganhos após resultado trimestral acima das expectativas, enquanto Natura&Co desabou após a companhia anunciar pedido de recuperação judicial nos EUA da sua subsidiária Avon Products Inc.
Para Anderson Silva, especialista em mercado de capitais e sócio da GT Capital, o mercado de ações vem demonstrando uma forte resiliência nos últimos períodos. “Se, por um lado, não tínhamos observado uma valorização do preço dos ativos na bolsa, por outro, a cada divulgação de resultados, vemos o quanto a maioria dos gestores das grandes empresas brasileiras estão preparados para lidar com um cenário adverso”, afirma.
Além disso, vemos que o Banco Central continua firme em sua missão de manter a inflação dentro da meta e sinaliza que não descarta até mesmo um aumento na taxa de juros em algum momento. “Isso traz maior credibilidade para o Brasil no que diz respeito à questão monetária. Ademais, o discurso alinhado dos membros do COPOM, acalma os ânimos do mercado, o que acaba refletindo também em um menor prêmio de risco exigido nas curvas futuras de juros”, diz Silva.
O dólar emplacou nesta terça-feira (13) a sexta queda consecutiva no Brasil, abaixo dos R$ 5,45, após a divulgação de dados favoráveis de inflação ao produtor nos EUA.
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A moeda norte-americana à vista fechou o dia em declínio de 0,84%, cotado a R$ 5,4494. Esta é a menor cotação de fechamento desde 16 de julho, quando encerrou em R$ 5,4293. Nos últimos seis dias úteis o dólar acumulou baixa de 5,09%.
Às 17h04, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,89%, a R$ 5,4585 na venda.
(Com Reuters)