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Início / Forbes Tech / Brasileira que descobriu asteroide fala sobre a ida à Nasa

Brasileira que descobriu asteroide fala sobre a ida à Nasa

Laysa Peixoto Sena Lage, de 18 anos, encontrou o elemento com seu próprio computador e, pelo feito, ganhou um curso na Agência Espacial

Luiz Gustavo Pacete
24/05/2022 Atualizado há 3 anos

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Divulgação

Laysa Peixoto: “Detectar um Asteroide é muito importante, pois assim conhecemos mais remanescentes da formação do nosso Sistema Solar”

Por meio de um feito inédito, em agosto de 2021, a mineira de Contagem, Laysa Peixoto Sena Lage, de 18 anos, pode ter mudado para sempre a história da relação do Brasil com a exploração espacial. Laysa descobriu em seu próprio computador um asteroide e, pelo achado, foi convidada a participar de um treinamento na Nasa e está de malas prontas para os Estados Unidos, para onde embarca hoje (25).

“Detectar um Asteroide é muito importante, pois assim conhecemos mais remanescentes da formação do nosso Sistema Solar, além de podemos monitorá-los para que possamos saber se há algum risco de colisão com a Terra”, destaca Laysa que à Forbes Brasil fala sobre as expectativas para viagem e o que feito representa para o Brasil. Estudante de física da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Laysa é responsável por ter encontrado o LPS0003, nome temporário. Ela participou da campanha de “caça asteroides” da Nasa, em parceria com o programa de ciência cidadã The International Astronomical Search Collaboration.

Forbes Brasil – Qual a importância de se descobrir um asteroide e como você o fez?
Laysa Peixoto – Detectar um asteroide é muito importante, pois assim conhecemos mais remanescentes da formação do nosso Sistema Solar e podemos monitorá-los para que possamos saber se há algum risco de colisão com a Terra. No geral, os asteroides são corpos rochosos e metálicos muito pequenos que se localizam majoritariamente entre as órbitas de Marte e Júpiter. Em 2021, me inscrevi no programa da NASA de caça asteroides junto com um grupo que faço parte que se chama InSpace, que incentiva jovens em ciências espaciais. Desde março, fiquei analisando imagens do telescópio Pan-STARRS da Universidade do Havaí a procura do corpo celeste. Essas imagens já haviam sido verificadas por outros cientistas, então isso torna a busca ainda mais minuciosa. A cada pacote de imagens, eu enviava um relatório dos pontos que poderiam ser asteroides e mandava a localização deles para que pudessem ser conferidos. Depois de muitos meses de busca, em agosto, saiu uma lista de descobertas e vi meu nome lá. O asteroide recebeu minhas iniciais provisoriamente, LPS0003. Futuramente terei a oportunidade de escolher outro nome.

Leia mais: Nasa apresenta espaçonave em busca de asteroide que vale mais do que a economia global

FB – De onde vem sua paixão pelo espaço?
Laysa – Minha paixão pelo espaço começou desde criança, olhando para as estrelas e quando assisti a série Cosmos pela primeira vez. Me imaginava tocando o infinito, indo até às estrelas. Eu não entendia quase nada na época, mas a visão das estrelas já me fazia sonhar.

FB – Como se deu a possibilidade do treinamento?
Laysa – Eu fiquei sabendo desse treinamento, o Advanced Space Academy, em um podcast que eu escutava enquanto corria. Na hora que falaram desse treinamento, parei de correr e anotei no celular. A partir daquele momento, comecei a fazer um planejamento com metas que me levariam até a realização desse treinamento, e assim participei de Olimpíadas e Competições, me tornei medalhista delas, passei para o curso de Física na UFMG aos 17 e anos, e fui me envolvendo cada vez mais. Em 2020, enviei redações em inglês e outras informações para provar meu mérito acadêmico, mas naquela época eu não tinha perspectiva de realizar o curso, pois não tinha recursos financeiros para a viagem. O tempo passou e depois da detecção do Asteroide, resolvi criar uma vaquinha para arrecadar fundos para ir fazer o curso. Recebi ajuda dos meus familiares e pessoas incríveis que estão fazendo esse sonho ser possível.

FB – Quais seus planos a partir do descobrimento?
Laysa – Quero incentivar outras pessoas a seguirem seus sonhos. Penso na época em que eu estava no ensino fundamental e médio, eu descobri as olimpíadas somente no final do ensino médio, não havia incentivo. Quero compartilhar essas oportunidades com outros estudantes para que possam se envolver mais com a ciência e para que eles possam se enxergar como cientistas, quero que eles saibam que há espaço para eles. Isso faz toda a diferença. Além disso, quero continuar trilhando meu percurso acadêmico e cumprir todos os requisitos para me tornar astronauta um dia, que é meu maior sonho.

Leia mais: Telemedicina no espaço: Nasa usa VR e 3D para cuidar de astronautas

FB – Qual o papel do Brasil na corrida espacial?
Laysa – O Brasil tem um grande potencial no cenário da exploração espacial, estou confiante quanto aos projetos já desenvolvidos pela Agência Espacial Brasileira e aos que estão sendo planejados, acredito que o Brasil pode se tornar uma grande referência na área. Para os jovens, eu diria para serem curiosos. Sempre pesquisem por oportunidades, por projetos que tenham relação com os seus sonhos para que se envolvam cada vez mais. Participem de eventos, adquiram mais conhecimento e mais experiência. Isso vai proporcionar muitas coisas boas em suas vidas, assim como têm acontecido na minha.

FB – Quais seus outros hobbies além do espaço?
Laysa – Eu amo música. A música me conecta com o espaço de uma forma extraordinária. Tenho algumas composições já prontas, sou violinista e toco outros instrumentos também. Minhas composições foram feitas com base nessa conexão que tenho com o espaço sideral, com essa minha paixão. Também sou escritora, adoro criar novas realidades, isso me conecta com o Cosmos de alguma forma. Enquanto crio, toco o infinito. Essa é a sensação que tenho. Tudo o que envolve a criatividade, é uma forma de tocar o infinito. As artes fazem isso de uma maneira extraordinária, tanto nos games, nas músicas, filmes e em todo o resto.

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