Pessoas que normalmente falam em público, dão palestras ou fazem discursos costumam ser perfeccionistas. Há dois tipos desta mesma característica: a que atrapalha e a que ajuda. É muito importante que palestrantes entendam a diferença.
O tipo ruim, que prejudica a pessoa que vai falar, é aquele em que são estabelecidas metas muito altas – e alcançá-las acaba virando uma obsessão. É compreensível que se queira ser o melhor, já que há muita competição e a plateia sempre tem expectativas altas sobre o discurso que será apresentado.
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No entanto, falar em público é mais do que apenas o texto que foi preparado: é também sobre quem vai ouvir e, se a pessoa focar demais em falar perfeitamente, é provável que ela esqueça do mais importante, que é a plateia. Se todo o esforço do palestrante for para que o discurso saia sem nenhum erro, ele será bom apenas para quem falou.
Não é preciso ficar obcecado com os resultados de um discurso imperfeito. De acordo com um estudo divulgado no jornal Personality and Social Psychology Review, pessoas com este problema tem propensão a depressão, ansiedade, distúrbios alimentares e fica preocupado com tudo o tempo todo.
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É importante colocar metas altas para melhorar o trabalho, mas elas devem ser realistas. Não há nada de errado em almejar a superação, mas lembre-se de não ficar desmotivado se, por acaso, estes objetivos não corresponderem aos resultados. É preciso aprender a aceitar o fracasso, afinal, ele também é uma oportunidade de aprendizado.