Depois de lançar praticamente um hino sobre o empoderamento negro, “Formation”, Beyoncé está se preparando para embarcar em sua primeira turnê mundial desde 2014. Muito provavelmente não será só mais uma viagem ao mundo no currículo da estrela pop, que já tem cinco álbuns solo, 20 Grammy Awards, 53 indicações ao prêmio, um patrimônio líquido de US$ 250 milhões (até 2015) e cargo de presidente e CEO da sua própria companhia, a Parkwood Entertainment.
Uma coisa certamente é clara: Beyoncé é uma mulher impecável, inclusive no mundo dos negócios. Rob Sheffield, da revista “Rolling Stone”, disse uma verdade: ela pode se propor a fazer o que quiser e sempre fará com perfeição.
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Beyoncé alcança níveis que muito artistas, mesmo após anos de carreira, não atingem. Seu último álbum estreou logo nos primeiros lugares, segundo a Billboard EUA. Ela é uma das personalidades mais disputadas às capas de revistas e, ainda por cima, transformou o show de intervalo do Super Bowl do Coldplay em seu espetáculo.
A Queen B certamente tem lições que até mesmo alguns grandes executivos precisariam aprender. Ela mantém sua empresa com estabilidade, mesmo sob a pressão dos investidores e da imprensa, que tentam colocar para baixo e não tem jeito, o lugar de Beyoncé é sempre no alto.
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Envolver-se em decisões grandes e pequenas
Beyoncé deu início a sua própria empresa Parkwood Entertainment, em 2013, e até hoje tem total controle dela. “Quando decidi administrar por conta própria, não pude querer um negócio de proporção tão grande”, disse ela em uma entrevista na Escola de Teatro e Artes Visuais de Nova York, em 2013, à Billboard EUA. “Senti como se quisesse seguir os passos de Madonna e usar minha potência para construir meu próprio império e, assim, mostrar a outras mulheres que não é preciso delegar grandes responsabilidades: é possível administrar dinheiro e sucesso sozinha”, complementou.
Ela realmente está presente em todas as áreas de seu negócio. Desde as mais insignificantes até as mais imensas. É uma das pouquíssimas estrelas que permanece até as quatro horas da manhã para certificar que o show do dia seguinte acontecerá com perfeição.
A diva pop foi alvo de um estudo da Harvard Business School, em 2014, quando descobriram que ela é daquele tipo de líder que prefere rodar entre escritórios a se enfurnar em uma sala própria. “Ela anda de um escritório para o outro, falando com todos e dando notas aos projetos que estão sendo trabalhados”, disse a ex-gerente da Parkwood, Lee Anne Cllahan-Longo. “Beyoncé tem um ótimo senso empreendedor”, complementou.
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Estar cercado por boas pessoas
Até mesmo Beyoncé, por mais que ela queira, não consegue administrar um império sozinha. Assim como qualquer bom administrador, ela busca se envolver com pessoas que ajudarão no desencadeamento do processo criativo e a ajudarão a certificar que tudo será feito da melhor forma.
No ano passado, a Queen B reformulou sua equipe da Parkwood, acrescentando Steve Pamon, do JP Morgan Chase, como chefe de operações da empresa. Ele foi responsável pela criação da parceria entre o banco e a turnê Run de Beyoncé e Jay-Z.
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Fazer o inesperado
“Formation” foi algo completamente inesperado e extremamente elogiado. O último álbum que incluía novos clipes a todas as faixas foi lançado exclusivamente no iTunes na mesma noite em que foi anunciado no perfil do Instagram da cantora. O álbum, é claro, estreou em 1º lugar nas listas da Billboard EUA e, mais tarde, ganhou o prêmio de Álbum do Ano Grammy Awards. Devemos parabenizar Beyoncé pelo caminho não convencional e estratégico golpe genial de marketing dado neste lançamento.
“Realmente é uma jogada brilhante e vai na contramão do que todos os outros artistas fazem. No entanto, é uma tática que apenas funciona aos que tem uma gigantesca legião de fãs, como Beyoncé”, disse Bob Baker, especialista em marketing musical e autor do The Guerrilla Music Marketing Handbook, ao veículo norte-americano “Mashable”.
Hoje, álbuns surpresa são bastante comuns. Drake, U2 e Skrillex são alguns exemplos de artistas que seguiram o exemplo da Queen B. Isso significa que Beyoncé terá de continuar a procurar novas formas de inovar e se manter sempre à frente.
Esse não é um problema, visto que, em 2016 mesmo, apenas um dia antes de sua apresentação no Super Bowl 50, Beyoncé lançou seu novo clipe, “Formation” – uma música de letra polêmica, orgulhosa e libertadora ao povo negro.
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Permanecer por suas ideias
Mesmo que Beyoncé seja um gênio dos negócios, ela ainda vai atrás de valores que são importantes para ela. Enquanto outras estrelas pop se privam de discussões ou de questões polêmicas por simples medo de que suas opiniões possam alienar sua legião de fãs, Beyoncé simplesmente compra a briga de suas causas e está à frente de várias delas. Queen B é ícone feminista, por exemplo, e não esconde isso de ninguém.
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Getty Controlar a narrativa
Quase todos os pronunciamentos da Beyoncé tornam-se manchetes. Não só porque a cantora verdadeiramente fala, mas porque também ela é bastante cautelosa quanto a relação que mantém com a imprensa – e isso é um dos fatos significativos em sua representação mundial. A estrela pop raramente dá entrevistas, principalmente a veículos impressos – e não abriu exceção à “Vogue” de setembro de 2015, onde foi capa, mas não concordou com uma entrevista. Sua última aconteceu em 2013, em um perfil para “GQ”. Nem mesmo nas redes sociais Beyoncé se pronuncia muito. São pouquíssimos tuítes, por exemplo – a maioria deles dando apoio a causas sociais.
Envolver-se em decisões grandes e pequenas
Beyoncé deu início a sua própria empresa Parkwood Entertainment, em 2013, e até hoje tem total controle dela. “Quando decidi administrar por conta própria, não pude querer um negócio de proporção tão grande”, disse ela em uma entrevista na Escola de Teatro e Artes Visuais de Nova York, em 2013, à Billboard EUA. “Senti como se quisesse seguir os passos de Madonna e usar minha potência para construir meu próprio império e, assim, mostrar a outras mulheres que não é preciso delegar grandes responsabilidades: é possível administrar dinheiro e sucesso sozinha”, complementou.
Ela realmente está presente em todas as áreas de seu negócio. Desde as mais insignificantes até as mais imensas. É uma das pouquíssimas estrelas que permanece até as quatro horas da manhã para certificar que o show do dia seguinte acontecerá com perfeição.
A diva pop foi alvo de um estudo da Harvard Business School, em 2014, quando descobriram que ela é daquele tipo de líder que prefere rodar entre escritórios a se enfurnar em uma sala própria. “Ela anda de um escritório para o outro, falando com todos e dando notas aos projetos que estão sendo trabalhados”, disse a ex-gerente da Parkwood, Lee Anne Cllahan-Longo. “Beyoncé tem um ótimo senso empreendedor”, complementou.