O mundo corporativo realmente não é um dos mais simples de lidar. Tragédias acontecem e elas podem não ser tão pequenas assim. Até mesmo aqueles que alcançaram o cargo mais alto dentro do mercado de trabalho podem cometer erros de enorme repercussão sem perceber.
Na maioria das vezes, as pequenas falhas e até mesmo as intencionais tendem a manter a integridade da liderança. Mas apesar de seus potenciais, elas podem não só interferir na qualidade da produtividade do próprio líder, como de sua equipe inteira e funcionários.
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Dr. Fred Kiel, um renomado coach de recursos humanos, qualifica o valor da integridade de um líder em seu livro “Returno On Character”, “De volta ao caráter”, em português, e os resultados são fascinantes. Kiel descobriu que CEOs de integridade alta tiveram um retorno de 9,4% ao ano, enquanto os de integridade baixa, de 1,9%. Além disso, o envolvimento dos funcionários foi de 26% em companhias lideradas por CEOs de integridade alta.
Seus dados são claros: as empresas têm um melhor desempenho sob a orientação da liderança de integridade alta. “As companhias se concentram em uma liderança qualificada, mas esquecem que, focando apenas nelas mesmas, estão se preparando pra perder”, disse Kiel.
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Cada líder deve ser responsável por si só por aprimorar sua integridade. Muitas vezes, há armadilhas que tendem a pegar desprevenidos até mesmo os mais bem-intencionados. Ao observá-las, todos podem afinar o instrumento sensitivo e elevar a integridade e a liderança ao nível mais alto possível.
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Promover um culto de personalidade
É fácil para que líderes se vejam presos em seus próprios mundos. Eles facilmente se identificarão com suas filosofias de liderança e esquecerão que estão para “servir os outros”. É preciso ter cautela para não pensar “é o meu mundo e nós vamos fazer as coisas do meu jeito”. Ser um bom líder exige sempre lembrar que você está lá por uma razão apenas e com certeza não é seguir as suas vontades. Ser um líder íntegro inclui sempre se questionar, criticar e rever conceitos próprios.
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Evasão de responsabilidades
Políticos são bons exemplos de pessoas que não assumem as responsabilidades sobre os seus erros, mas os líderes de negócios também podem fazer isso. Mesmo que sejam poucas as pessoas próximas o suficiente para enxergar os passos de um falso-líder, esquivar-se da prestação de contas pode ser extremamente prejudicial. Ser um líder inclui ser confiante o suficiente para assumir suas próprias decisões e também das de sua equipe, até mesmo quando esta falhar. Os melhores líderes assumem a culpa e compartilham o crédito.
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Ser sincero consigo mesmo
Muitos líderes pensam que têm controle sobre suas emoções. Mas quando se trata da compreensão sobre eles mesmos, isso passa a ser extremamente difícil. Às vezes, eles podem ter alguns funcionários preferidos, serem difíceis de trabalhar ou receberem mal as críticas. E eles não estão sozinhos. Um estudo da TalentSmart, empresa focada em recursos humanos, confirma que apenas 36% das pessoas são precisas em suas auto-avaliações.
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Esquecer-se de que comunicação é uma via de mão dupla
Muitos líderes também acreditam que são grandes comunicadores. Isso, sem perceber que estão comunicando apenas em uma única direção. Alguns se orgulham de serem de fácil acesso, mas realmente não estão dispostos a ouvir novas ideias. Outros, não definem metas ou simplesmente não oferecem nenhum tipo de feedback, deixando que as pessoas se questionem e nunca saibam ao certo se serão promovidas ou demitidas.
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Esquivar-se de grandes decisões
Às vezes, é porque se está com pena de um funcionário ou simplesmente porque quer evitar conflito, mas não é tão raro assim que líderes evitem tomar decisões difíceis. Não há nada de errado em ter compaixão, verdadeiros líderes sabem quando não é o caso.
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Viver como se tudo fosse urgente
A tirania do urgente é o que acontece quando os líderes passam o dia apagando pequenos incêndios. Eles cuidam do que está apenas a frende de seus olhos, perdendo o foco no que realmente importa – as pessoas. A integridade de um líder depende de sua capacidade para evitar distrações, que não o permitam colocar a equipe em primeiro lugar.
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Dar importância de menos aos planos a longo prazo
Um dos erros que se vê com bastante frequência está diretamente atrelado a pessoas que focam demais nas pequenas coisas e não no cenário completo. Estes ainda não fizeram a mudança mental para atuar como líder. Sem algo tangível para alcançar no final do dia, eles se sentem improdutivos, não percebendo que, para um líder, a produtividade significa enxergar os resultados a longo prazo.
Promover um culto de personalidade
É fácil para que líderes se vejam presos em seus próprios mundos. Eles facilmente se identificarão com suas filosofias de liderança e esquecerão que estão para “servir os outros”. É preciso ter cautela para não pensar “é o meu mundo e nós vamos fazer as coisas do meu jeito”. Ser um bom líder exige sempre lembrar que você está lá por uma razão apenas e com certeza não é seguir as suas vontades. Ser um líder íntegro inclui sempre se questionar, criticar e rever conceitos próprios.