É normal, principalmente em um mundo profissionalmente cada vez mais competitivo, que as pessoas se sintam inseguras na hora de vender a sua imagem. Muitas delas caem na tentação de se autodenominarem “a melhor” em determinada função.
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O problema dessa abordagem é que fica claro, para quem ouve a expressão ou a lê em um currículo, a falta de confiança do candidato. Além disso, é uma interpelação muito pobre. Para vender sua imagem, a pessoa poderia ter dito simplesmente: “Sou um programador e aqui está o que fiz até agora na minha carreira”. Não elogie a si mesmo. Deixe que as outras pessoas façam isso.
Veja, na galeria de fotos, as 6 piores maneiras de vender a sua imagem:
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iStock Chamar a si mesmo de guru, magnata, perito ou especialista
Se autodenominar guru, magnata, perito ou especialista ou usar adjetivos como entendido, estratégico ou visionário é uma atitude movida pelo medo que não vai impressionar ninguém. É muito mais convincente e mais humano contar a sua história no perfil do LinkedIn ou no seu currículo.
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iStock Zombie branding
Zombie branding é uma expressão usada para indicar algo que milhões de candidatos a emprego e empresários empregam para descrever a si mesmos e a seus negócios: uma linguagem monótona, óbvia, clichê, que deveria servir para inspirar alguém a fazer alguma coisa e consegue justamente um efeito contrário. Algo como: “Profissional orientado a resultados, qualificado em várias disciplinas e muita experiência em equipes multifuncionais. Automotivado, lida bem com todos os níveis de pessoas e sabe trabalhar em equipes multifuncionais. Dedicado, atende ou supera as expectativas”.
Existem diversos motivos para evitar essa linguagem ultrapassada. É impessoal e faz você parecer um robô – e não um ser humano. É genérico e banal. Descrições como essas não definem a sua história.
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iStock Troféus
Algumas pessoas usam como argumentos para vender a imagem conquistas que consideram verdadeiros troféus: “Formado pela Ivy League, com passagens por Apple, Google e Snap”. Tudo o que essa frase nos diz é que essas quatro organizações achavam o candidato aceitável para suas necessidades. Isso é tudo que ele quer mostrar? Esses “troféus” são realmente o que mais importa saber sobre ele? Tomara que não. As empresas querem conhecer de onde o potencial funcionário vem, o que viu e conquistou em cada estágio de sua vida profissional. Querem saber sobre a pessoa – e não sobre os troféus ou diplomas pendurados na parede.
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iStock Chamar a si mesmo de “o melhor” ou “o único capaz de fazer determinada tarefa”
Essa é uma forma imatura de expor a sua imagem e não vai enriquecê-la.
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iStock Minhas mil e uma habilidades
Uma escolha comum – e precipitada – é listar tudo o que você pode fazer, mostrando todas as tarefas que você é capaz de realizar. Esse também não é o melhor jeito de se vender. O que importa sobre o candidato não é uma lista das coisas que ele pode executar.
Ainda vemos perfis do LinkedIn com definições desse tipo: “Profissional de relações públicas, marketing, atendimento ao cliente, TI e administrativo em busca de novos desafios”. Poucas empresas precisam de um profissional que exerça todas essas funções ao mesmo tempo.
Pessoas que se classificam dessa forma estão passando a impressão de que não sabem o que querem realmente fazer. E não é assim que os candidatos são contratados. O seu trabalho como alguém em busca de um emprego é decidir antecipadamente que tipo de funções você quer executar e vender a sua imagem com base em um cargo específico que as contemple – e não qualquer cargo.
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iStock Disruptor, agente de mudanças ou catalisador
Esses termos são clichês e não dizem nada de útil sobre você. Em vez de definir a si mesmo como alguém que quebra barreiras, conte uma história no seu perfil do LinkedIn ou no sumário do seu currículo:
“Eu sou um gerente de produto cuja paixão é conduzir boas ideias em direção ao desenvolvimento, com o objetivo de lançar itens a tempo no mercado e dentro do orçamento. Liderei a equipe da área de desenvolvimento de produto na Acme Explosive e lancei seis artigos lucrativos entre 2014 e 2016”.
Agora você tem uma voz, uma história e uma missão. Você compartilhou um exemplo concreto do que é capaz de fazer.
Chamar a si mesmo de guru, magnata, perito ou especialista
Se autodenominar guru, magnata, perito ou especialista ou usar adjetivos como entendido, estratégico ou visionário é uma atitude movida pelo medo que não vai impressionar ninguém. É muito mais convincente e mais humano contar a sua história no perfil do LinkedIn ou no seu currículo.