Existe algo curioso no medo: é muito fácil detectá-lo em outras pessoas, mas muito difícil identificá-lo em si mesmo. E, muitas vezes, apesar de as pessoas terem chefes que causam muito estresse, eles não mudam de emprego. O motivo? Elas temem as consequências.
A partir do momento em que concordamos em trabalhar para alguém, estabelecemos um acordo que vale diariamente, quando vamos para o escritórioCriticar o chefe por, por exemplo, ter medo de tomar decisões é muito fácil. Entretanto, admitir para si mesmo o próprio medo de trocar de emprego é muito mais difícil. De uma forma ou de outra, as pessoas acabam sentindo-se confortáveis onde estão e podem colocar a culpa dos seus problemas no gerente. Há uma frase muito sábia que diz: “A recompensa por resolver um problema é um problema novo e maior ainda para resolver”.
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E, apesar de o maior problema parecer o chefe, ele não é. Quando um profissional se sentir frustrado o suficiente com o seu trabalho e com o seu gerente, ele terá coragem para tomar a atitude de buscar um novo emprego. Portanto, por que fazer do chefe o vilão da história quando, muitas vezes, ele está fazendo o melhor que pode? Qual o problema de ele ter medo de algumas coisas? Quem não tem?
A partir do momento em que concordamos em trabalhar para alguém, estabelecemos um acordo que vale diariamente, quando vamos para o escritório. Se não gostamos, podemos ir embora. Se ficarmos, significa que aceitamos o trabalho e, consequentemente, o chefe, do jeito que ele é. Você não é uma vítima da sua própria vida.
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Você tem um caminho a seguir. Portanto, seu compromisso é parar de reclamar e, caso sinta necessidade, começar a procurar outro emprego. Atualize seu currículo, estabeleça metas e comece a identificar pessoas que estão contratando para você entrar em contato. Com isso, sua confiança vai aumentar. E essa confiança pode até ajudar o seu chefe a ter ideias mais efetivas e um bom desempenho na companhia. Em vez de criticá-lo, ajude-o.