Quando nós somos adultos, é muito mais difícil mudar nossas crenças sobre nós mesmos: sobre o que nós sabemos, sobre as coisas nas quais somos bons e aquelas nas quais não somos.
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Muitos executivos se consideram grandes líderes – e estão certos de que suas equipes pensam da mesma forma. Isso acontece, muitas vezes, porque o foco deles está neles mesmos e todas as suas ações são direcionadas para que eles pareçam bons. Esse tipo de pessoa, normalmente, toma decisões para se proteger ou para estar em uma posição confortável quando a organização ou os demais funcionários são impactados negativamente.
A notícia triste é que, por se acharem tão boas, essas pessoas perdem a chance de contar com alguém que as ajude a melhorar. Elas ignoram qualquer feedback ou sugestão.
Há, ainda, aquelas que têm o problema oposto: são muito melhores do que realmente pensam que são. Essas pessoas vivem em constante estado de ansiedade, convencidas de que, a qualquer momento, serão “descobertas”, como se fossem uma fraude. Quando recebem um merecido feedback positivo, também o descartam, achando que foi apenas um gesto de gentileza.
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O fato é que a maioria das pessoas que têm qualquer uma dessas características não percebe. Será que não há áreas na sua vida onde você está convencido de que é bom – ou ruim – mas que, na realidade, você só está errado sobre suas impressões? Você tem uma imagem clara de você mesmo?
Felizmente, há alguns conselhos capazes de aumentar a sua auto-percepção e, consequentemente, ajudar a lidar com essas questões. Veja na galeria de fotos 3 dicas para ser um bom líder:
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1. Note como você conversa com você mesmo sobre si mesmo
Você sabe que fala de si mesmo o tempo todo, não sabe? Todos nós fazemos isso. E é aí que vive a nossa autopercepção – em como nós nos descrevemos para nós mesmos na nossa cabeça. Pense, por exemplo, na última vez em que você não fez algo de uma maneira tão boa quanto gostaria ou quanto pensou que faria. Talvez fosse uma apresentação para alguns colegas que, ao final, você sentiu que não foi tão claro quanto deveria. O que você pensou sobre si mesmo logo depois deve ter sido: “Nossa, isso foi horrível – eu sou péssimo para falar em público!”. Ou o oposto: “Eu fui bem, ninguém notou que não fui claro. Fiz melhor do que qualquer um deles faria”. No entanto, o problema principal aqui é que, seja isso útil ou não, nós tendemos a simplesmente aceitar o nosso monólogo interno como um fato. E essa crença equivocada realmente atrapalha o nosso crescimento. Afinal, sua auto-conversa imprecisa e incontestada está ficando no caminho do seu sucesso.
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2. Seja objetivo
Então, como sair da armadilha de acreditar cegamente nas coisas que você diz a si mesmo? Dê um passo para trás e seja objetivo. Observe o seu monólogo mental e, em vez de aceitá-lo como completamente verdadeiro, questione. Por exemplo: se a sua voz interior disser que você é péssimo em apresentações e que você nunca vai melhorar, apenas perceba a mensagem do mesmo jeito que você perceberia se fosse outra pessoa que a enviasse. E pergunte a si mesmo: “É isso mesmo? Que fatos tenho para comprovar essa impressão?”. Em seguida, reflita sobre o seu verdadeiro desempenho e habilidades.
Qual a resposta dos grupos para os quais você se apresentou? As pessoas estavam com a mente mais clara depois da apresentação ou estavam ainda mais confusas? Qual o feedback sobre o seu trabalho? Com qual frequência as pessoas pedem para você se apresentar? Geralmente você pontua a coisas que quer falar ou tem dificuldade em se manter em um assunto? Olhe para os fatos com uma visão neutra. Lembre-se que você está simplesmente tentando descobrir se a sua autoavaliação está certa. Isso é um pouco diferente do que sempre fazemos: dizer a nós mesmos algo sobre nós mesmos e depois olhar apenas para os fatos que apoiam essa crença.
Uma vez que você adquirir o hábito de questionar a sua autopercepção, você vai sentir muito mais liberdade. Lembre-se de pensar duas vezes antes de acreditar completamente em algo, e olhe para todas as situações e acontecimentos da sua vida – incluindo feedbacks negativos, alterações de pessoal na sua equipe, as responsabilidades do seu chefe – em vez de apenas escolher os fatos que apoiam a imagem que você tem de você mesmo.
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3. Ache boas “fontes”
Estar disposto a questionar suas crenças sobre você mesmo e depois olhar para os fatos que você têm de maneira mais objetiva é a chave para construir a auto-consciência característica dos grandes líderes. Mas nenhum de nós – não importa o quão objetivo seja – se enxerga com tanta clareza. Se você quer se ver completamente, é preciso achar pessoas na sua vida que podem ajudá-lo a completar essas lacunas. Nós chamamos isso de “fontes”: pessoas que querem o seu melhor, que o veem com nitidez e que estão dispostas a dizer a verdade para você. Ter uma ou duas pessoas assim na sua vida é algo incrivelmente valioso. Essa “fonte” pode ser um parceiro de negócios ou até o seu filho – pessoas que o amam e que querem o seu melhor, mas, ao mesmo tempo, o veem com clareza e estão dispostas a falar até as coisas mais difíceis de ouvir.
Sim, pode ser desconfortável, desorientador e até doloroso questionar sua crenças sobre si mesmo e começar a construir uma imagem mais perto da real. Mas o lado positivo é enorme. Isso é a base para a verdadeira felicidade, crescimento e liderança.
1. Note como você conversa com você mesmo sobre si mesmo
Você sabe que fala de si mesmo o tempo todo, não sabe? Todos nós fazemos isso. E é aí que vive a nossa autopercepção – em como nós nos descrevemos para nós mesmos na nossa cabeça. Pense, por exemplo, na última vez em que você não fez algo de uma maneira tão boa quanto gostaria ou quanto pensou que faria. Talvez fosse uma apresentação para alguns colegas que, ao final, você sentiu que não foi tão claro quanto deveria. O que você pensou sobre si mesmo logo depois deve ter sido: “Nossa, isso foi horrível – eu sou péssimo para falar em público!”. Ou o oposto: “Eu fui bem, ninguém notou que não fui claro. Fiz melhor do que qualquer um deles faria”. No entanto, o problema principal aqui é que, seja isso útil ou não, nós tendemos a simplesmente aceitar o nosso monólogo interno como um fato. E essa crença equivocada realmente atrapalha o nosso crescimento. Afinal, sua auto-conversa imprecisa e incontestada está ficando no caminho do seu sucesso.