Quando forças externas, que vão além do seu controle – como o cenário econômico do país -, o afetam negativamente, é fácil cair em uma espiral de desânimo, raiva, medo, ansiedade, preocupação e ressentimento. Esse é um estado perigoso, capaz de permear todos os outros aspectos da sua vida, corroer lentamente a sua autoconfiança e minar a sua energia e motivação.
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Essa situação é semelhante a que tem sido observada nos candidatos a emprego quando são forçados a reingressar no mercado de trabalho depois de uma demissão, reestruturação, desligamentos em massa, mudança de área profissional, política corporativa ou várias outras razões. Antes de passar por isso, essas pessoas podem ter sido muito felizes em seus empregos, podem ter gostado das companhias onde trabalharam, dos colegas e até chegaram a acreditar que tinham um futuro brilhante pela frente.
Quando algo assim acontece, o candidato muitas vezes não se sai bem no processo de entrevista. Seus sentimentos persistentes de raiva, ressentimento e desconfiança se infiltram em seu desempenho. O recrutador nota essas atitudes negativas e decide escolher uma pessoa mais espirituosa para a vaga. Isso, naturalmente, irrita ainda mais o candidato, traumatizando-o na volta ao mercado de trabalho. Cria-se uma espiral viciosa, que só piora ao longo do tempo. O estresse de não encontrar um emprego vai ficando tão grande com o passar dos meses que a pessoa tem um desempenho pior a cada entrevista.
Do ponto de vista prático, os candidatos que estão passando por situações como essa precisam desenvolver uma técnica positiva para a entrevista. Uma sugestão é pensar em todas as suas experiências e habilidades em relação ao trabalho para o qual você está sendo entrevistado. Escolha palavras edificantes e permaneça positivo.
Esse processo não será fácil. Tudo dentro de você vai querer gritar e lamentar seu destino. Você pode fazer isso, mas atitudes como essa não vão ajudá-lo e só servirão para impedir seu avanço. Você deve permanecer firme, focado, motivado e trabalhar continuamente em sua atitude e técnicas de entrevista. Mesmo que você não se sinta assim, desempenhe o papel da melhor maneira possível. Vai ficar mais fácil com o tempo.
Veja, na galeria de fotos a seguir, 10 dicas para enfrentar o desemprego:
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iStock 1. Conceda um tempo a você mesmo para esfriar a cabeça, processar o que aconteceu e se permitir sentir a perda do emprego. Não há necessidade de fingir que tudo está bem. É claro que essa não é a situação e você tem o direito de se sentir assim – mas por pouco tempo.
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iStock 2. Você pode não saber disso, mas essas coisas não acontecem só com você. Acontecem com quase todo mundo em algum momento da carreira.
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3. Use esse tempo para contemplar profundamente o próximo passo.
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iStock 4. Faça a si mesmo questões desafiadoras como:
– Eu quero continuar com o mesmo trabalho?
– Devo mudar de carreira?
– Fiz algo de errado no último emprego que pode ser melhorado?
– Notei algum padrão recorrente que me trouxe a esse ponto?
– É tempo de me reinventar?
– Faz sentido voltar a estudar? -
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iStock 5. Esteja ciente de seu estado mental, emocional e físico. Se você perceber que está declinando rapidamente, procure ajuda e orientação.
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iStock 6. Para evitar cair em uma espiral decadente, mantenha uma rotina diária rigorosa de comer corretamente, evitar álcool, exercitar-se, fazer contato regular com as pessoas, participar de eventos relacionados ao setor e ler sobre novos desenvolvimentos em seu campo de atuação.
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iStock 7. Anote um plano de ação detalhando como você vai encontrar um novo emprego. Siga-o todos os dias, especialmente quando estiver perdendo a esperança.
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iStock 8. Tente permanecer positivo e otimista, mesmo que você não esteja.
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iStock 9. Celebre as pequenas vitórias.
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iStock 10. Depois de sentir pena de si mesmo, não permita que esses momentos ocorram novamente.
1. Conceda um tempo a você mesmo para esfriar a cabeça, processar o que aconteceu e se permitir sentir a perda do emprego. Não há necessidade de fingir que tudo está bem. É claro que essa não é a situação e você tem o direito de se sentir assim – mas por pouco tempo.