Ao fazer a transição de fundador da empresa para CEO pela primeira vez, precisei aprender muitas coisas. Várias delas foram aprendidas por meio de treinamento formal. Outras na escola da vida. Mas as lições mais interessantes que aprendi foram sempre por meio de algo que não estava, aparentemente, relacionado a mim.
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Um desses aprendizados aconteceu quando eu decidi fazer uma aula de culinária. Era uma aula sobre habilidade com facas e passamos várias noites aprendendo a cortar e fatiar tudo, de cebolas a salmão. Foi um trabalho árduo, mas divertido, e aprendi muito sobre como ser hábil na cozinha.
Cozinhar era puramente uma paixão pessoal – eu não tinha intenção de aplicar minhas lições culinárias no mundo dos negócios. No entanto, acabei levando várias coisas que aprendi na aula de volta ao escritório.
Veja, na galeria de fotos a seguir, 4 lições aprendidas na aula de culinária que podem ser aplicadas no ambiente profissional:
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iStock 1. Tenha um código de conduta e vista-se adequadamente
Para a aula, todos precisaram comprar uma jaqueta de chef, chapéu, cachecol e avental. Se eu quisesse aprender habilidades culinárias de verdade, usar aquelas peças era o passo número um. Precisávamos nos vestir como chefs antes de aprendermos a nos apresentar como chefs.
No escritório, percebi que, embora quiséssemos criar uma cultura informal e um ambiente de trabalho descontraído, não tínhamos diretrizes ou expectativas para o resultado desejado. As pessoas usavam chinelos e, em um caso específico, camisetas com palavrões.
Criamos, então, um novo conjunto de normas depois de uma série de discussões em equipe e acordos mútuos sobre o que criaria um ambiente de escritório respeitoso, saudável e profissional. Nós o codificamos em uma visão geral de uma página que se tornou parte dos processos dos manuais de integração.
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iStock 2. A importância das reuniões de equipe
No início de cada aula, nosso chefe nos reunia em torno do balcão principal. Ele nos entregava o cardápio da noite e explicava o que iríamos aprender. As pessoas faziam perguntas e recebiam esclarecimentos para que todos tivessem uma compreensão clara do objetivo e do processo.
De volta ao escritório, passei a perceber pessoas trabalhando freneticamente em projetos nos quais não havíamos nos reunido para discutir as metas. Depois de discutir os objetivos, vários deles mudaram significativamente e alguns foram até engavetados, quando percebemos que os resultados não eram claros ou importantes.
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iStock 3. Coloque tudo no lugar
Depois da nossa reunião na aula de culinária, cada pessoa ia até o seu balcão e preparava tudo o que precisavam para aquele cardápio. Isso incluía facas, tigelas, utensílios, copos de medição, ingredientes crus, temperos etc. Nosso chef nos dava um mapa de onde tudo deveria estar e de como a mesa deveria ser organizada para fazer o trabalho fluir facilmente, com tudo limpo, de maneira a ter certeza de que você e a comida estavam em segurança. Na cozinha, isso é chamado de mise-en-place.
Pensando em nosso espaço de trabalho no escritório, percebi que várias áreas não foram criadas para esse tipo de dinâmica. Isso incluía minha própria mesa. Eu levei uma hora para limpá-la e criar um sistema para onde tudo deveria ir. Eu prendi os cabos e coloquei em gavetas e armários tudo que não usava regularmente.
Ao trabalhar em conjunto com o gerente do escritório, criei “caixas de reunião” para nossas salas de conferência com todos os materiais necessários para os encontros: adesivos, canetas, fita adesiva, clipes de papel, elásticos, carregadores de computador, adaptadores de vídeo… tudo.
Uma vez por dia, nosso gerente verifica as caixas de cada sala e certifica-se de que tudo está no lugar correto. Devido a esse novo sistema, os membros da equipe podem entrar na sala tendo certeza de que têm por lá tudo que precisam para uma reunião bem-sucedida.
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iStock 4. Aprenda com os seus colegas e melhorem juntos, como um time
Algumas técnicas de culinária eu aprendi rapidamente. Outras levaram mais tempo. Quando o nosso chef vinha até mim e eu demonstrava que era capaz de fazer o passo bem feito, ele me pedia para ir até alguém que estava tendo problemas e mostrar-lhe como eu havia conseguido. Por outro lado, se eu estivesse com dificuldades, ele pedia a alguém para me ajudar.
No começo, fiquei um pouco frustrado porque queria seguir em frente mais rápido, mas logo percebi que, ensinando, eu estava reforçando meu aprendizado e estávamos mantendo todos na sala no mesmo nível de aprendizado. Se ele não fizesse isso, algumas pessoas terminariam rapidamente e outras ficariam para trás. Ele nos manteve aprendendo juntos como um time.
De volta ao trabalho, rapidamente me ocorreu que tínhamos várias pessoas que eram verdadeiras especialistas em partes do nosso negócio que outras estavam apenas começando a aprender. Nós não estávamos aprendendo e crescendo juntos.
Implementamos, então, sessões internas de treinamento nas quais os melhores funcionários apresentavam o que eles sabiam e ensinavam os outros. Todos nós tínhamos metas de aprendizado e nos encontrávamos mensalmente em grupos de treinamento. Simplesmente compartilhando conhecimento que já tivemos internamente, elevamos o desempenho de todos.
À medida que uma empresa cresce, sistemas e processos se tornam mais importantes. E é possível que o que funcionou bem com 25 pessoas não funcione bem com 250. Os executivos bem-sucedidos estão constantemente procurando maneiras novas e melhores de fazer as coisas para impulsionar o desempenho e a produtividade. Ao se expor a novos desafios e oportunidades de aprendizado, muitas vezes você pode encontrar ideias e soluções que fazem muito sentido nos negócios e que, provavelmente, não encontraria de outra forma.
1. Tenha um código de conduta e vista-se adequadamente
Para a aula, todos precisaram comprar uma jaqueta de chef, chapéu, cachecol e avental. Se eu quisesse aprender habilidades culinárias de verdade, usar aquelas peças era o passo número um. Precisávamos nos vestir como chefs antes de aprendermos a nos apresentar como chefs.
No escritório, percebi que, embora quiséssemos criar uma cultura informal e um ambiente de trabalho descontraído, não tínhamos diretrizes ou expectativas para o resultado desejado. As pessoas usavam chinelos e, em um caso específico, camisetas com palavrões.
Criamos, então, um novo conjunto de normas depois de uma série de discussões em equipe e acordos mútuos sobre o que criaria um ambiente de escritório respeitoso, saudável e profissional. Nós o codificamos em uma visão geral de uma página que se tornou parte dos processos dos manuais de integração.