Com as conferências canceladas, os escritórios fechados e as pessoas ao redor do mundo trabalhando remotamente, o networking parece inexistente. Pode ser desconfortável ou insensível entrar em contato quando você não sabe com o que a outra parte está lidando na vida pessoal ou profissional, mas manter relações sociais durante o período de isolamento pode ajudar as pessoas a se sentirem apoiadas.
As pessoas costumam associar o networking a pequenas conversas, papos de elevador e troca de cartões de visita. Mas a chave para o sucesso das conexões profissionais é conhecer pessoas, ter conversas genuínas e agregar valor. Você pode ficar sabendo de vagas em aberto, obter conselhos de carreira, encontrar um mentor e conhecer um futuro colega de trabalho ou colega e vice-versa. Aproveite esse tempo e use a tecnologia para aumentar a comunidade e reformular sua rede.
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Pense em como você pode apoiar pessoas
“Em vez de se perguntar sobre o que você deveria postar nas redes sociais ou com que frequência, concentre-se exclusivamente em como pode ser genuinamente útil durante esse período. Estar disponível pode ser tão simples quanto retuitar o link do webinar online de um amigo, participar de um bate-papo semanal no Twitter ou ingressar no clube do livro que migrou para o Instagram Live. Observe e identifique quais são as necessidades dos outros”, diz Kelly Hoey, especialista em redes e autora de “Build Your Dream Network: Forging Powerful Relationships In A Hyper-Connected World” (Construa sua rede de conexões dos sonhos: moldando relações poderosas em um mundo hiperconectado, em tradução livre).
Faça conexões autênticas usando seus conhecimentos para gerar valor para outras pessoas. Compartilhe suas habilidades com sua comunidade. Você pode ensinar alguém a usar o Zoom, o FaceTime, o Slack e outras ferramentas para se manter conectado ou compartilhar conselhos específicos do setor, como finanças pessoais, saúde mental ou dicas de marketing. “Quando respondemos às necessidades imediatas de outras pessoas em nossa rede, é muito mais provável que elas estejam lá para nós quando precisarmos”, diz Hoey.
Entre em contato apenas com quem você tem algum tipo de conexão prévia. “É hora de usar o LinkedIn para agradecer seu antigo chefe pela oportunidade de estágio; para encontrar seu professor do ensino fundamental no Facebook e contar o impacto que tem causado seu trabalho; para usar o e-mail de atendimento ao cliente e enviar uma nota ao seu restaurante favorito, dizendo que você mal pode esperar pelo retorno do funcionamento”, diz Molly Ford, fundadora do site de criação de podcasts Messy.fm e autora de “Reach Out: The Simple Strategy You Need to Expand Your Network and Increase Your Influence” (Chegue lá: a estratégia para expandir sua rede e aumentar sua influência, em tradução literal).
Use a tecnologia para permanecer conectado e ampliar sua rede
“Passei mais tempo no Zoom e no FaceTime do que no ano passado. Agendei encontros e planeje exercícios virtuais, caminhadas, happy hours e jantares”, diz Emily Merrell, coach de negócios e fundadora da organização de rede Six Degrees Society. “Agora é a hora de fazer a lista das pessoas que você realmente deseja manter contato e ir fundo”, diz ela. Emily recomenda expandir sua rede ingressando nos grupos do Facebook que correspondem aos seus interesses e postando sobre maneiras de ajudar a comunidade. “Se você quiser ajudar, aprender ou se conectar, com certeza, existe um grupo nas redes para isso. Se, por qualquer motivo, você não encontrar uma comunidade com a qual se identifique, crie a sua própria”, diz.
Dose suas demandas e palavras
A mídia social é sobre destaques, não conta a história completa sobre como uma pessoa e seus entes queridos estão se sentindo física e emocionalmente. “Lembre-se de que, por trás de qualquer foto e perfil, existe uma pessoa real com uma série de tensões e demandas, que elas podem não estar compartilhando abertamente em seu feed do Facebook ou postagens do Instagram. Não aumente a frustração deles e corra o risco de quebrar uma conexão com perguntas ultrajantes ou demandas inconvenientes”, diz Hoey. Durante o contato, pergunte como eles estão e conduza a conversa com empatia e solidariedade.
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