Em 2014, quando a empresa de consultoria organizacional Korn Ferry conduziu seu primeiro Estudo de Conselhos de Administração, a presença de membros independentes nos conselhos das companhias brasileiras era de 39%. Seis anos depois, em 2020, esse número aumentou para 60%.
“Para garantir as melhores práticas de governança, é preciso ter conselheiros independentes que trazem imparcialidade e garantem que todos os acionistas, majoritários ou minoritários, sejam considerados no processo decisório”, explica Jorge Maluf, sócio-sênior da Korn Ferry, que compartilhou os dados com exclusividade à Forbes.
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De acordo com a pesquisa, em média, os conselhos das empresas brasileiras são compostos por 60% de membros independentes, 35% de membros externos e 5% de membros internos. A Korn Ferry explica que o estudo foi feito com base nos conselhos de 81 companhias, de diversos setores, e que 639 membros de conselhos de administração foram entrevistados, sendo 90% efetivos e 10% suplentes. A presença de conselheiros independentes prevalece em empresas de capital pulverizado e nas listadas nos níveis mais altos de governança da B3.
A Korn Ferry também levantou a faixa etária geral dos conselheiros, dado que não passou por alterações significativas nos últimos tempos. A média de idade dos presidentes de conselhos, por exemplo, é de 63 anos, apenas um ano a menos se comparado aos dados de 2018 e 2019. Conselheiros independentes têm em média 60 anos, dois anos a mais do que a faixa dos especialistas nos comitês e nos conselhos fiscais.
Para Maluf, os resultados são otimistas. “Isso reforça a questão do aprimoramento da governança corporativa, tão buscada pelas empresas no Brasil”, afirma.
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