Dizem que uma longa jornada sempre começa com um primeiro passo. Esse ponto de partida, entretanto, pode não ser nada fácil. E é por isso que ele costuma ser tão debatido entre os empreendedores.
Existem várias lições que podemos aprender sobre a prática do empreendedorismo. E isso pode ser antes ou durante o processo de gestão de seu próprio negócio.
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Há vários motivos pelos quais as pessoas não abrem um negócio. E os empresários estão cientes de tudo isso, mas o fazem mesmo assim. A lição aqui é que se você quiser ser um empreendedor, deve simplesmente começar. É melhor fazer e pedir desculpas caso algo dê errado do que implorar por uma “permissão” antes de seguir seus sonhos. O mesmo princípio se aplica à administração do negócio, mesmo depois de iniciado. Nesse sentido, o objetivo é ser ousado nas decisões. Não foi inacreditável quando Elon Musk decidiu entrar na onda do bitcoin? Não foi estranho a Amazon ter concordado em comprar a MGM? E quando Richard Branson escolheu ir para o espaço? Estas são decisões ousadas. Elas podem não fazer sentido para muitos, mas os empreendedores sabem quando devem correr riscos. Basta perguntar para a cantora Christina Milian, que recentemente fundou a cafeteria Beignet Box, junto com Elizabeth Morris.
Christina, que ganhou fama com seus três álbuns musicais e incontáveis papéis na televisão e no cinema, incluindo a comédia romântica “Amor e Uma Estalagem” e a série “The Oath”, acredita que a paixão deixa um empresário mais eficaz. “Você tem que amar o seu negócio, porque é isso que você vai comer, respirar e dormir o dia todo.”
Este é um conselho particularmente importante porque administrar uma empresa não é uma tarefa fácil e os custos aumentam ano após ano. Uma nova pesquisa da CircleLoop no Reino Unido concluiu que as contas e os custos podem oscilar nos próximos cinco a dez anos, aumentando, em média, 3,05% anualmente. Embora haja algumas economias a serem feitas com o abandono do ambiente de escritório, os empreendedores devem considerar todas as opções disponíveis para extrair o máximo valor de suas finanças.
Christina conseguiu isso inaugurando apenas uma unidade de sua cafeteria sobre rodas. “A coisa mais importante era calcular nossos custos; o que é preciso para crescer?” Mas quando a demanda começou a aumentar, ela também não se deixou levar pelos primeiros resultados. “Não queremos nos mover muito rápido. Queremos ter certeza de que cuidamos de nosso pessoal – desenvolvendo uma marca que existirá para seus filhos e para os filhos de seus filhos.” Esse sentimento vital sugere que as empresas são administradas por, com e para as pessoas. Um negócio individual ainda precisa do talento de outras cabeças para se tornar bem-sucedido. “Acho que positividade e otimismo melhoram o clima do ambiente, ajudam você a entender as pessoas e o seu negócio”, diz a empreendedora. Ela continua: “Não precisa ser estressante, mesmo que esteja correndo um risco. Está tudo bem!”
Christina está, é claro, absolutamente correta. Pode parecer clichê, mas é óbvio dizer que iniciar qualquer empreendimento é um risco. No entanto, outras decisões menores também envolvem perdas e ganhos, incluindo coisas como comprar um carro, alugar um escritório e contratar ou demitir um funcionário.
Os seres humanos assumem riscos, quer eles saibam ou não, retruca a Dra. Lebene Soga, professora de empreendedorismo e liderança na Henley Business School. “Do risco de se levantar para caminhar quando criança ao risco de escalar o Everest, nascemos para isso”, diz ela. Portanto, essa lição não é nova para os empreendedores. Eles, assim como Christina, apenas incorporam a situação mais do que os outros. Assim, antes de iniciar o seu negócio, a lição é: simplesmente comece!
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