Diretores financeiros envolvidos nos compromissos de sustentabilidade, mistura de gerações na alta gestão das empresas e heads de Recursos Humanos empenhados em adaptar a cultura das empresas ao trabalho híbrido. Essas são algumas das tendências apontadas pelo estudo elaborado pela consultoria Page Executive, especializada em recrutamento e seleção de executivos para C-Level, e parte do Page Group, . Veja aqui um resumo de cada uma dessas tendências.
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Metas do ESG virá dos gestores financeiros
Executivos que ocupam a diretoria financeira estarão entre os principais responsáveis pela aplicação das práticas e metas de ESG. Na conjuntura atual, os CFOs precisarão ter um entendimento do ambiente regulatório e dos variados formatos de dados e relatórios para entender como a empresa está indo nesse quesito. Esses profissionais irão trabalhar diretamente com o CEO no planejamento dessas metas, por isso ter experiência com responsabilidade social, ambiental e de governança no currículo é um diferencial para esses gestores.
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Inclusão como estratégia de negócio
Ter equipes diversas e inclusivas não serve apenas para contar pontos junto ao público, mas contribui para que os gestores dos negócios possam entender melhor seu público. Significa também ampliar o leque de talentos disponíveis num momento em que contratar gente nova pode ser um fardo em diversos mercados. Diversidade já superou o status de política desejável na empresa: é uma forma de conseguir decisões melhores e compreender o mercado consumidor a partir de diferentes pontos de vista.
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Diretores de RH irão levar a empresa ao futuro
Os gestores de RH terão que atualizar a cultura de trabalho: a transição de um home office forçado para o trabalho híbrido ou remoto. Será necessário engajar os profissionais e preparar as lideranças para gerir equipes remotamente e investir na saúde mental e no bem-estar dos funcionários. Uma saída é incentivar, e não obrigar, o retorno ao escritório quando necessário desempenhar atividades de interação entre as pessoas. Empatia será a principal habilidade, unida a novas tecnologias.
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Sinal verde para operações sustentáveis
Profissionais do futuro entendem a importância e o poder das práticas de sustentabilidade e a responsabilidade social permearem o negócio – e não apenas o discurso. O diretor de sustentabilidade (CSO) será o mediador que irá envolver os tomadores de decisão em torno do assunto.
Profissionais com conhecimento de gestão ambiental, pesquisa e do desenvolvimento de negócios e do jurídico, entre outros, terão parte do background necessário para esse trabalho.
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Liderança de tecnologia precisa engajar seus pares na transformação digital
Liderar os times de TI na resposta às demandas do teletrabalho e das soluções em nuvem foi uma parte do trabalho do diretor de TI nos últimos dois anos. A transformação digital vai passar pela colaboração entre os times e pelo engajamento de outras equipes para que todos participem das inovações trazidas pela tecnologia.
Para saber como o negócio será modificado, as ferramentas e soluções utilizadas e onde enfrentar os gargalos na mudança, o profissional precisa colocar de forma clara os benefícios da digitalização para o negócio e zelar pela proteção de dados, dos colaboradores e dos ativos digitais da companhia, principalmente com a consolidação do trabalho híbrido.
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Idade é apenas um número
A tendência de contratações no C-Level é não mais apostar somente em lideranças exclusivamente jovens. A diversidade de gerações é a resposta para melhores resultados de gestão. Enquanto os mais jovens trazem o conhecimento tecnológico e as ideias de transformação digital, os mais velhos contribuem com a experiência de quem passou por diferentes crises.
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A hora e a vez da inclusão
O momento é de implantar a perspectiva de inclusão. Quanto mais autêntica a empresa e os líderes forem nesse aspecto, mais engajados e compreensivos serão os profissionais e os candidatos.
Além da parte operacional para adequar as ferramentas de trabalho e o ambiente, os líderes devem promover uma cultura de equidade e reconhecimento das diferenças, com sensibilidade para abordar temas delicados para evitar ruídos.
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Assegurar o futuro começa com planejamento e contratação inteligente
O planejamento sucessório precisa ser parte da estratégia de crescimento e de negócios das empresas. Recrutadores devem buscar talentos não somente no nível executivo, mas em posições pleno e sênior para completar a cadeia. Além de contratar, é necessário desenvolver lideranças para o futuro.