O MIT é a única instituição cuja escola de engenharia está entre as 5 primeiras nos principais rankings
As empresas mais valiosas do mundo são todas administradas por engenheiros. De Apple e Nvidia a Microsoft e Alphabet (Google), todos os quatro CEOs são graduados em engenharia. E cada um deles continuou com pós-graduação, seja para um mestrado ou um MBA.
Tim Cook, o CEO da Apple, cursou Engenharia Industrial na Auburn University e obteve seu MBA na Duke Fuqua. Jensen Huang, da Nvidia, estudou Engenharia Elétrica na Oregon State e depois na Stanford University.
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Combinar a formação com estudos de negócios foi uma combinação poderosa para o CEO da Microsoft, Satya Nadella, que fez MBA na Chicago Booth após um Bacharelado em Engenharia no Manipal Institute of Technology (MIT). E, finalmente, Sundar Pichai, da Alphabet, estudou Engenharia Metalúrgica no IIT Kharagpur, tem um mestrado da Stanford University e um MBA da Wharton.
Além dos Estados Unidos, engenheiros de todo o mundo também estão gerenciando no topo. O CEO da Saudi Aramco, Amin Nasser, estudou Engenharia de Petróleo na King Fahd University; a gigante de semicondutores TSMC é chefiada por CC Wei, que estudou Engenharia Eletrônica na National Chiao Tung University e Yale. Já o chefe da LVMH, Bernard Arnault, cursou engenharia na Ecole Polytechnique da França.
Por que um diploma de engenharia é tão útil para os negócios?
“Estudar engenharia dá a alguém uma orientação prática e pragmática”, diz Nitin Nohria, ex-reitor da Harvard Business School, que possui graduação em engenharia química pelo Instituto Indiano de Tecnologia, em Bombaim.
“Engenharia é sobre o que funciona, e ela cria em você um ethos de construir coisas que funcionam — seja uma máquina, uma estrutura ou uma organização. A engenharia também ensina você a tentar fazer as coisas de forma eficiente e eloquente, com resultados confiáveis e com uma margem de segurança. Ela faz você pensar sobre custos versus desempenho. Esses são princípios que podem ser profundamente importantes quando você pensa sobre organizações.”
Então, se você quer construir coisas ou impérios empresariais, quais são as melhores escolas de engenharia do mundo? A BlueSky Thinking compilou o Ranking de Escolas de Engenharia de 2024, agregando os resultados dos três principais rankings globais de disciplinas universitárias publicados pela Times Higher Education (THE), QS e US News.
De um modo geral, enquanto as universidades dos EUA ocupam três dos quatro primeiros lugares, as escolas de engenharia na Ásia e na Europa compõem seis dos dez primeiros.
Veja as 11 melhores faculdades de engenharia do mundo:
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Classificação global |
Instituição |
País |
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1 |
Instituto de Tecnologia de Massachusetts | EUA |
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2 |
Universidade de Stanford | EUA |
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3 |
Universidade Nacional de Singapura | Singapura |
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4 |
Universidade da Califórnia, Berkeley | EUA |
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5 |
Universidade Tecnológica de Nanyang | Singapura |
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6 |
ETH Zurique | Suíça |
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7 |
Universidade de Tsinghua | China |
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8 |
Imperial College de Londres | Reino Unido |
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9 |
Universidade de Tecnologia de Delft | Países Baixos |
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9 |
Instituto de Tecnologia da Geórgia | EUA |
| 11 | Universidade de Harvard | EUA |
Cada ranking mundial de disciplinas universitárias usa uma metodologia distinta e mede coisas diferentes para compilar sua tabela de classificação. Então, ir bem em um ranking não garante um resultado similar em outro.
A Universidade Harvard é um exemplo. Sua escola de engenharia é classificada como a número 1 do mundo pela THE, mas não consegue entrar no top 10 pela QS Quacquarelli Symonds e é apenas a número 37 do mundo, de acordo com a US News.
Da mesma forma, a escola de engenharia da Universidade de Oxford está no top 10 para THE e QS, mas está em 63º lugar no ranking global de assuntos da US News. Enquanto isso, a Tsinghua da China está em 1º lugar no US News, mas só está no top 20 para os outros rankings principais.
Mas se você está procurando por consistência, não procure além do MIT, Stanford e National University of Singapore (NUS). O MIT é a única instituição cuja escola de engenharia está entre as 5 primeiras em todos os três rankings, enquanto Stanford e NUS estão entre as 10 primeiras, independentemente da metodologia.
Como os resultados combinados do BlueSky Ranking of Engineering School Rankings ilustram, há opções de estudo maravilhosas em todo o mundo. Apenas 16 das 50 melhores escolas estão nos Estados Unidos, enquanto China (e Hong Kong) respondem por 11, à frente do Reino Unido e Canadá.
Top 50 e descendo
Talvez surpreendentemente, há apenas uma escola de engenharia entre as 50 melhores do mundo da Alemanha – a Universidade Técnica de Munique – e uma do Japão – a Universidade de Tóquio. Esses países são, afinal, potências da engenharia, que inventaram alguns dos produtos mais avançados tecnologicamente que o mundo já viu.
Para Oliver Matthews, fundador da 4Uni Solutions, que ajuda universidades e escolas de negócios a navegar no complexo e competitivo cenário de recrutamento de estudantes, décadas de financiamento estatal alemão garantido e nenhuma taxa de matrícula distorceram as prioridades. “Mesmo quando as equipes seniores falam sobre a importância das classificações ou da reputação internacional, não há urgência ou mecanismos em vigor para fazer uma mudança.”
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Já a Índia é gritante por sua ausência entre a elite global. O país cujos prestigiosos Institutos de Tecnologia, incluindo os IITs, treinaram os CEOs da Microsoft e da Alphabet, além de inúmeros outros engenheiros e líderes empresariais de classe mundial, não pode reivindicar uma única instituição no top 50.
É provável que isso mude, com escolas de Déli e Mumbai a Kharagpur e Kanpur subindo lentamente nas tabelas globais. Talvez o desempenho das classificações seja outro desafio interessante para os engenheiros resolverem.
