As perdas foram ampliadas no período da tarde de hoje (31), tanto nos índices das bolsas em operação no exterior, quanto aqui no Ibovespa.
Os mercados seguem tensos com a velocidade da propagação do coronavírus, que já matou mais de 200 pessoas na China e contaminou mais de 10 mil pessoas em 20 países.
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Às 15h03, horário de Brasília, o Ibovespa caía 1,69% aos 113.572 pontos.
As maiores quedas do índice eram da Ultrapar (UGPA3) com desvalorização de 3,54% a R$ 25,04, B2W (BTOW3) que caía 3,45% a R$ 71,45, CCR (CCRO3) com recuo de 3,24% a R$ 18,19, CSN (CSNA3) que caía 3,21% a R$ 12,98 e Cyrela (CYRE3) com menos 2,93% a R$ 31,52.
Na lista das principais altas do Ibovespa, Totvs (TOTS3) que subia 2,20% a R$ 74,30, Hypera (HYPE3) com mais 1,18% a R$ 35,87, Marfrig (MRFG3) com ganhos de 1,11% a R$ 10,94, Braskem (BRKM5) que subia 0,91% a R$ 32,09 e Estácio (YDUQ3) com valorização de 0,76% a R$ 52,69.
Nos Estados Unidos, os índices também seguiam com perdas acentuadas. O Dow Jones perdia 1,72% aos 28.361 pontos e o S&P500 tinha baixa de 1,50% aos 3.234 pontos.
A medição da volatilidade das 500 ações que compõem o índice S&P 500, representada pelo índice VIX, apresentava alta, à tarde, superior a 22%.
Os ativos considerados “seguros” em tempos de crise estão sendo muito procurados hoje, a exemplo do ouro com valorização de 0,64% a US$ 1.584,15 a onça troy.
Já o petróleo segue com queda expressiva pela possibilidade de baixa na demanda pela commodity com o avanço da doença e os impactos da economia global. O WTI caía 3,10% a US$ 51,24 e o Brent tinha desvalorização de 4,82% a US$ 56,32 o barril.
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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
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