Em maio de 2014, o Tribunal de Justiça da União Europeia decretou que o Google seria obrigado a remover links com informações sobre pessoas cujo conteúdo fosse inadequado ou irrelevante. Desde então, o site já recebeu mais de 281.000 pedidos para que 1,1 milhão de páginas fossem tiradas do site de buscas. De acordo com o jornal Daily Mail, aproximadamente 602.000 páginas já foram deletadas.
VEJA MAIS: Google lança site para usuários acharem seu “Android ideal”
Entre os europeus, os franceses parecem ser os que mais têm detalhes a esconder sobre suas vidas: nos últimos 13 meses, pediram mais de 197.000 exclusões, ou seja, um quinto do total. Os britânicos são os que menos usaram o “direito de ser esquecido”. Deles, o Google recebeu 35.390 pedidos para que 138.576 links fossem apagados. A empresa apagou 63%, enquanto dos franceses 52% foram deletados.
LEIA TAMBÉM: Google tem rápido, sustentável e divertido crescimento no Brasil
De acordo com a lei, quem cometeu crimes sérios, como homicídio ou estupro, não tem o direito de ser “esquecido” na web. No entanto, outros envolvidos nas matérias podem solicitar que elas sejam apagados. Assim, criminosos podem pedir a amigos ou familiares que solicitem que o link seja excluído.
O próprio Daily Mail teve alguns links apagados desde que a lei foi aprovada. As matérias contavam histórias de pedófilos e sequestradores. Durante o processo de decisão, o Google declarou ser totalmente contra a lei.